Rodrigo
Machado Tavares
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) define: “saúde é um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de afecção ou doença”.
Tal conceito, apesar de buscar ser abrangente, não está completo. Isto pode ser
afirmado porque o processo saúde-doença é complexo, haja vista que tem, como
causas, fatores de ordem natural, socio-econômica, psicos-social e espiritual.
Em verdade, a Saúde deve ser vista como uma
condição relativa e dinâmica, e não como um estado absoluto e estático. Saúde é
diferente de adaptabilidade; é a interação do homem com o meio, na qual o ser
humano é ativo. Em resumo, para nós, espíritas - que já sabemos que o mundo
espiritual é a verdadeira realidade -, a saúde é um contínuo agir do homem em frente
aos universos físico, mental, social e espiritual em que vive, buscando sempre
modificar, transformar e recriar aquilo que deve ser mudado (L. E., a reforma íntima tão
promovida e bem explicada pelo Espiritismo).
Sendo assim, a Medicina, para poder melhor
compreender o processo saúde-doença e consequentemente agir de forma mais
eficaz, necessita não apenas aceitar, mas sobretudo entender que somos todos Espíritos.
Dessa forma, os pesquisadores das áreas médicas e afins irão entender que
todos, Espíritos, encarnados e desencarnados,
podem ser fatores influenciadores, mas também determinantes e, em muitos casos,
causadores desse processo.
A Medicina, indubitavelmente, desde o seu
surgimento na Grécia Antiga, através
de Hipócrates, avançou bastante.
Contudo, esse avanço poderia ter se dado de forma mais completa se todos os fatores
citados anteriormente tivessem sido considerados. Mas como tudo evolui, a
humanidade começa a vislumbrar a verdadeira realidade, o mundo espiritual e descobertas
recentes, tais como: “água com amor” e “o perdão na saúde” entre outras,
evidenciam que a Medicina necessita do Espiritismo para poder progredir ainda
mais.
Rodrigo
Machado Tavares é Engenheiro e pesquisador, residente em Londres. Colabora
com a Revista Reformador
Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 4 Maio e Junho 2009
The Spiritist Psychological Society
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