Evanise M Zwirtes
Viver é dádiva divina.
Muitos pensadores do desenvolvimento humano vem nos orientando da necessidade
de treinamento progressivo do caráter e do comportamento dos indivíduos,
objetivando propiciar qualidade no viver.
Todavia, na sociedade
contemporânea, observamos que, muitas são as pessoas portadoras de conflitos
psicológicos e emocionais variados, deteriorando o seu nível de viver.
Perguntamos qual a causa destes conflitos? Acreditamos que viver é escolher.
Será que sabemos fazer escolhas que propiciam auto-realização, autopromoção da
nossa individualidade? Sabemos o que nos torna feliz ou infeliz? Como lidamos
com diferenças? Vivemos ou existimos?
Em verdade, temos sempre a
possibilidade de escolha quando se trata do conteúdo e da natureza de nossa
vida interior. Isto é, o que pensamos, sentimos e conseqüente-mente o que
fazemos. Sob nosso controle interior estão as nossas opiniões, aspirações,
desejos e as coisas que nos desagradam. Fora de nosso controle, estão coisas,
como:
O que os outros pensam de nós; como as pessoas se
comportam. Tentar controlar ou mudar o que não podemos gera aflição e angústia.
Tentar assumir as questões de outros como se fossem nossas, torna a pessoa
frustrada, ansiosa e com tendência para criticar os outros. As pessoas e as
coisas são o que são e não o que desejamos que sejam nem o que parecem ser.
Sendo assim, o maior ideal
humano deveria ser: harmonizar sua vontade com a natureza. Não escolhemos as
circunstâncias externas de nossa vida, mas sempre podemos escolher a maneira
como rea-gimos a elas. Quanto mais avaliamos nossas atitudes e trabalhamos
nossa realidade interna (pensamentos e sentimentos), menos sujeitos estaremos
aos impulsos emocionais reativos à realidade externa.
Felicidade e realização
pessoal são conseqüências naturais de atitudes corretas, oriundas de escolhas
acertadas.
A arte de viver é a arte
de aprender a amar a Vida.
Evanise M Zwirtes é Psicoterapeuta e
Coordenadora do The Spiritist Psy-chological Society em Londres.
Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 2 Janeiro e Fevereiro 2009
The Spiritist Psychological Society
Adorei este texto
ResponderExcluirParabens