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sábado, 26 de dezembro de 2015

Programa 1 # Tomo I # Modulo Ii # Roteiro 7 # Maria Mae De Jesus..9

MARIA MAE DE JESUS

 13) Conclusão

Terminamos pedindo ao Senhor que este artigo possa contribuir para um melhor conhecimento de Maria, um dos mais importantes personagens da Bíblia a que os evangelhos não deram maior destaque devido ao contexto cultural em que foram escritos, e que tem sido esquecida por católicos e protestantes.
O povo católico, duma maneira geral, com a sua ênfase em exaltar os atributos de Maria, acaba por imaginá-la quase como um ser angelical que já pouco ou nada tem a ver com a verdadeira Maria na dura realidade do mundo em que vivemos.
O povo protestante ou evangélico, de certa maneira sofre a influência do catolicismo caindo para o extremo oposto, acabando por discriminar Maria, que nunca é mencionada.
Assim, penso que todos nós, perdemos a bênção de conhecer a verdadeira Maria, que consagrou toda a sua vida ao Senhor, que pode servir de exemplo para todo o crente, em especial à mulher cristã, porque foi bem humana, que viveu no nosso mundo, que foi discriminada no mundo dos homens, que se alegrou e que sofreu, que foi incompreendida (será que ainda é?), que se sentiu perdida, que procurou o apoio que não lhe deram, que teve dúvidas e que por vezes fracassou, mas que se manteve sempre fiel ao Senhor, que foi precisamente aquilo para que se ofereceu em Lucas 1:38 ... Eu sou a serva (ou escrava) do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra...

Camilo  Marinha Grande.

MARIA E SUA MISSÃO NA TERRA

O Sublime Peregrino  (Ramatis - Hercílio Maes) - Capítulo VIII
PERGUNTA:  Por que motivos os Mestres Siderais escolheram o espírito de Maria, para ser mãe de Jesus?
RAMATÍS:  O Alto escolheu Maria para essa missão porque se tratava de um espírito de absoluta humildade, terno e resignado, que não iria interferir na missão de Jesus.
Ela seria a mãe ideal para ele, amorosa e paciente, sem as exigências despóticas dos caprichos pessoais; deixando-o, enfim, manifestar seus pensamentos em toda sua espontaneidade original.
Aliás, ainda no Espaço, antes de Maria baixar à Terra, fora combinado que as inspirações e orientações na infância de Jesus seriam exercitadas diretamente do mundo invisível pelos seus próprios Anjos Tutelares.
Embora Jesus fosse um espírito sideralmente emancipado e impermeável a qualquer sugestão alheia capaz de desviá-lo do seu compromisso messiânico, é evidente que ele poderia ser afetado, em sua infância, por uma influência materna demasiadamente viril, dominadora egocêntrica, com sérios prejuízos para sua obra.
Muitos escritores, cientistas, líderes religiosos, poetas, pintores, músicos ou filósofos célebres tiveram sua vida bastante influenciada pelo domínio tirânico dos seus genitores, prejudicando de certo modo as qualidades extraordinárias de seus filhos.
Jesus teria de desempenhar um trabalho de sentido específico e de interesse comum a toda humanidade; seu tempo precioso não poderia ser desperdiçado no cultivo de qualidades artísticas, científicas ou em abstrações filosóficas do mundo profano.
A sua obra seria prejudicada, caso seus pais tentassem impor-lhe rumos profissionais que alterassem os objetivos fundamentais da sua missão.
Jesus precisaria crescer completamente livre e desenvolver suas forças espirituais de modo espontâneo, a fim de estruturar o seu ideal messiânico sem quaisquer deformações, desvios ou caprichos do mundo.
Jesus era um espírito de graduação angélica, distinto de todos os seus contemporâneos; e sua autoridade espiritual dava-lhe o direito de contrapor-se à própria família, desde que ela teimasse em afastá-lo do seu empreendimento messiânico!
Eis, portanto, o motivo por que o Alto preferiu o espírito dócil e passivo de Maria, para a missão sublime de ser mãe do Messias, protegê-lo em sua infância e não turbar-lhe a missão de amplitude coletiva.
PERGUNTA:  Como entenderíamos melhor essa condição passiva de Maria em não intervir ou influir na formação psicológica de Jesus durante sua infância, sendo ela sua genitora?
RAMATÍS:  Maria era todo coração e pouco intelecto; um ser amorável, cujo sentimento se desenvolvera até à plenitude angélica.
No entanto, ainda precisaria aprimorar a mente em encarnações futuras para completar o binômio "Razão-sentimento", que liberta definitivamente a alma do ciclo das encarnações humanas.
Ademais, além de participar do programa messiânico de Jesus, ela também resolvera acolher sob o seu amor maternal algumas almas a que se ligara no passado, a fim de ajudá-las a melhorarem o seu padrão espiritual.
Embora muito jovem e recém-casada, não se negou a criar os filhos do primeiro casamento de José, viúvo de Débora, e que trouxera para o novo lar cinco filhos menores:
Matias, Cleofas, Eleazar, Jacó e Judas, estes dois últimos falecidos bem cedo.
A exceção de Jesus, que era um missionário eleito, os demais filhos de José e Maria eram espíritos comprometidos por mútuas responsabilidades cármicas do passado, cuja existência em comum serviu para amenizar-lhes as obrigações espirituais recíprocas.
Maria era um espírito amoroso, terno e paciente, completamente liberta do personalismo tão próprio das almas primárias e sem se escravizar à ancestralidade da carne.
Possuía virtudes excelsas oriundas do seu elevado grau espiritual.
Cumpria seus deveres domésticos e se devotava heroicamente à criação da prole numerosa, tão despreocupada de sua própria ventura como o bom aluno que aceita as lições de alfabetização, mas não se escraviza à materialidade da escola.
Oferecia de si toda ternura, paciência, resignação e humildade, sem quaisquer exigências pessoais. Na época de Jesus, as escolas se multiplicavam em Jerusalém e mesmo pelas cidades adjacentes, pois se ensinava em casa, nas ruas e nas sinagogas.
No entanto o ensino se particularizava por uma imposição religiosa, pois tanto as crianças como os adultos, assim que aprendiam a ler devotavam-se a interpretar tudo o que se reportava à religião judaica.
Eram estudos do culto, das concepções religiosas quanto às profecias e aos salmos, que transformavam cada alfabetizado em um novo cooperador intelectual e pessoal para o Templo.
Sem dúvida, existiam estabelecimentos superiores, tais como as escolas rabínicas, na maioria filiadas à Escola de Hilel e preferida pelos fariseus, que ensinavam botânica, medicina, agricultura, higiene, direito, arquitetura etc.
Mas as mulheres, afora o conhecimento primário para um entendimento razoável, eram destituídas de cultura geral.
Maria, no entanto, era muitíssimo considerada em Nazaré, por ser exímia em bordados, costuras, tecelagem de tapetes de lã e cordas, cujo ofício aprendera durante sua estada entre as virgens de Sião, no Templo de Jerusalém.
Ela aproveitava todos os instantes disponíveis para contribuir com suas prendas e confecções no orçamento da família, que era precário em face do trabalho modesto de José, na oficina de carpintaria.
Embora mulher meiga e amorosa, anjo exilado na Terra, em face de sua modesta cultura e falta de conhecimentos profundos da psicologia humana.
Maria vivia o imediatismo das reações emotivas e sem as complexidades do intelecto.
Mas era tão dadivosa ao próximo, assim como a fonte de água pura renova-se à medida que a esgotam; como a rosa que doa incondicionalmente o seu perfume, ela jamais se preocupava em saber qual o mecanismo que transforma o adubo do solo em fragrância tão odorante!

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