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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Depois da Morte
Léon Denis
(3a Parte)

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Depois da Morte, de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda.

Questões preliminares

A. Quem foi e em que época viveu Joana d´Arc?

R.: Joana d´Arc, uma jovem de 18 anos, cristã e muito piedosa, foi uma médium notável que ouvia com freqüência "vozes" do Além. Corria o século XV e a França sofria o jugo da Inglaterra, quando ela, servindo de instrumento às potências invisíveis, conduziu a nação francesa à libertação desse jugo. Presa em Ruão, foi condenada à morte e afinal executada. (Depois da Morte, capítulo V, p. 55.)

B. Os Essênios acreditavam na reencarnação?

R.: Sim. Os Essênios, cujas colônias se estendiam até o vale do Nilo, professavam uma doutrina análoga à de Pitágoras e, portanto, admitiam as vidas sucessivas da alma e rendiam a Deus o culto do espírito. (Obra citada, cap. VI, p. 57.)

C. Qual foi o maior Espírito que já passou pela Terra?

R.: Jesus. A Terra jamais viu passar um Espírito maior do que ele. Uma serenidade celestial envolvia sua fronte, todas as perfeições uniam-se nele e existia em seu coração imensa piedade pelos humildes e deserdados. (Obra citada, capítulo VI, p. 58.)

D. A Igreja diz que Jesus é uma das pessoas da Trindade; outros, como J. B. Roustaing, atribuem-lhe um corpo fluídico. Que diz Léon Denis sobre o assunto?

R.: A exemplo de Allan Kardec, que igualmente refutou as duas teses, Léon Denis afirma que as teorias que fazem de Jesus uma pessoa da Trindade e as que o descrevem como um ser puramente fluídico carecem de fundamento. (Obra citada, capítulo VI, p. 65.)

Texto para leitura

46. Uma brilhante figura surge no seio da Idade Média: Joana d'Arc, cristã e piedosa que ouve com freqüência as "suas vozes". (P. 54)

47. Corria o século XV e a França agonizava sob o tacão da Inglaterra, quando Joana, uma jovem de 18 anos, serviu de instrumento a que as potências invisíveis reanimassem um povo desmoralizado. (PP. 54 e 55)

48. Presa em Ruão e esgotada pelos sofrimentos, quando as "vozes" pareciam tê-la abandonado, Joana admite abjurar. Depois, as "vozes" fazem-se ouvir de novo e ela, erguendo a cabeça diante dos juízes, afirma-lhes: "A voz disse-me que a abjuração é uma traição". Acabou sendo executada. (P. 55)

49. O povo hebreu, apesar do rígido exclusivismo que é um dos aspectos de seu caráter, teve o mérito de adotar o dogma da unidade de Deus. (P. 56)

50. Os Essênios, cujas colônias se estendiam até o vale do Nilo, professavam uma doutrina análoga à de Pitágoras: admitiam as vidas sucessivas da alma e rendiam a Deus o culto do espírito. (P. 57)

51. A Terra jamais viu passar um Espírito maior do que Jesus: uma serenidade celestial envolvia sua fronte, todas as perfeições uniam-se nele, existia em seu coração imensa piedade pelos humildes e deserdados. (P. 58)

52. O Sermão da Montanha condensa e resume o ensinamento de Jesus, e a lei moral mostra-se nele com todas as suas conseqüências. (P. 59)

53. Jesus dirigia-se tanto ao coração quanto ao espírito e é por isso que a doutrina cristã dominou todas as outras. (P. 62)

54. Em sua profunda ciência Jesus unia a potência fluídica do iniciado superior, da alma livre das paixões, na qual a vontade domina a matéria e comanda as forças sutis da Natureza. (P. 63)

55. Não podem ser postas em dúvida as aparições de Jesus após a morte: somente elas explicam a continuidade da idéia cristã, visto que após o suplício do Mestre o cristianismo estava moralmente sepultado. (P. 63)

56. Todos os rabinos israelitas reconhecem a existência do Cristo e o Talmude fala dele nestes termos: "Na vigília da Páscoa Jesus foi crucificado por ter praticado a magia e sortilégios". (P. 64)

57. Tácito e Suetônio também mencionam o suplício de Jesus e o desenvolvimento rápido da idéia cristã. (P. 64)

58. As teorias que fazem de Jesus uma pessoa da Trindade e as que o descrevem como um ser puramente fluídico carecem de fundamento. (P. 65)

59. O reino de Deus, isto é, do Bem e da Justiça, não pode ser realizado senão com o aperfeiçoamento de todos, com o melhoramento constante dos indivíduos e das instituições. (P. 65)

60. O Catolicismo desnaturou as belas e puras doutrinas do Evangelho com suas concepções de salvação pela graça, de pecado original, de inferno e de redenção. Em todos os séculos, numerosos concílios instituíram novos dogmas, afastando-se cada vez mais dos preceitos do Cristo. (P. 66)

61. A doutrina secreta, apesar das perseguições, perpetuou-se através dos séculos, como se pode ver na Kabala, um dos monumentos mais importantes da ciência esotérica, escrita pelos iniciados judeus. (P. 69)

62. Os primeiros cristãos acreditavam na reencarnação e adotavam as evocações e as comunicações com os espíritos dos mortos. (PP. 69 e 70)

63. A reencarnação é também afirmada por Orígenes e Agostinho. (P. 71)

64. Orígenes e os Gnósticos foram condenados pelo Concílio de Constantinopla em 553; a doutrina secreta desapareceu com os seus profetas, e a Igreja pôde reinar à vontade com os seus dogmas. A partir daí foi que os padres romanos perderam a luz que o Cristo trouxe ao mundo. (P. 72)

65. O pensamento humano, após séculos de submissão e de fé cega, cansado do triste ideal de Roma, voltou-se para as doutrinas do nada. (P. 75)

66. Sob o materialismo, a consciência deve necessariamente calar-se, para dar lugar ao instinto brutal, o interesse sobrepor-se ao entusiasmo e o amor do prazer banir da alma as generosas aspirações. (P. 81) 

(Continua no próximo número.)

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