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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O LIVRO DOS MÉDIUNS

(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

SEGUNDA PARTE

DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS

CAPITULO XVI

MÉDIUNS ESPECIAIS

Estudo 76 - 191. Variedades de Médiuns Escreventes

Recordamos que no capítulo XVI Allan Kardec estudou os médiuns especiais, isto é, aqueles dotados de aptidões particulares. As classificações foram feitas pelos Espíritos, que fizeram as indicações e orientaram o Codificador, que as reuniu em um quadro considerando as diferentes variedades mediúnicas pelas semelhanças de causas e efeitos.Podem-se dividir os médiuns em duas grandes categorias:

* Médiuns de efeitos físicos

* Médiuns de efeitos intelectuais

Variedades comuns a todos os gêneros de mediunidade:

* Médiuns sensitivos

* Médiuns naturais ou inconscientes

* Médiuns facultativos ou voluntários

Variedades especiais para os efeitos físicos:

* Médiuns tiptólogos

* Médiuns motores

* Médiuns de translações e suspensões

* Médiuns de efeitos musicais

* Médiuns de transporte

* Médiuns de aparições

* Médiuns noturnos

* Médiuns pneumatógrafos

* Médiuns curadores

* Médiuns excitadores

Variedades especiais para efeitos intelectuais:

* Médiuns audientes

* Médiuns falantes

* Médiuns videntes

* Médiuns inspirados

* Médiuns de pressentimentos

* Médiuns proféticos

* Médiuns sonâmbulos

* Médiuns extáticos

* Médiuns pintores ou desenhistas

* Médiuns musicais

Lembramos ainda que todos esses itens foram estudados em páginas anteriores e, que na seqüência, Allan Kardec estudou os médiuns escreventes (ou psicógrafos) que tiveram grande participação no processo da Codificação, pois através deles, e das diferentes mensagens que psicografaram, caracterizou-se a Doutrina dos Espíritos.


Afirmou Allan Kardec na questão 152 que a ciência espírita progrediu como todas as outras e mais rapidamente do que estas. Alguns anos apenas nos separam da época em que se empregavam meios primitivos e incompletos, a que trivialmente se dava o nome de "mesas girantes", e já nos achamos em condições de nos comunicar com os Espíritos tão fácil e rapidamente, como o fazem os homens entre si e pelos mesmos meios: a escrita e a palavra. A escrita, sobretudo, tem a vantagem de assinalar, de modo mais material, a intervenção de uma força oculta e de deixar traços que se podem conservar, como fazemos com a nossa correspondência. O primeiro meio de que se usou foi o das pranchas e cestas munidas de lápis.

Ao observar os médiuns em ação o Codificador identificou as variedades que passamos a estudar, de acordo com o descrito em O Livro dos Médiuns:

VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES

1º - Segundo o modo de execução 

2º - Segundo o desenvolvimento da faculdade

3º - Segundo o gênero e a particularidade das comunicações

4º - Segundo as qualidades físicas do médium

5º - Segundo as qualidades morais dos médiuns

1º - Segundo o modo de execução

Médiuns escreventes ou psicógrafos: os que têm a faculdade de escrever por si mesmos sob a influência dos Espíritos.

Médiuns escreventes mecânicos: aqueles cuja mão recebe um impulso involuntário e que nenhuma consciência têm do que escrevem. Muito raros. 

Médiuns semimecânicos: aqueles cuja mão se move involuntariamente, mas que têm, instantaneamente, consciência das palavras ou das frases, à medida que escrevem. São os mais comuns.

Médiuns intuitivos: aqueles com quem os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Diferem dos médiuns inspirados em que estes últimos não precisam escrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado. "São muito comuns, mas também muito sujeitos a erro, por não poderem, multas vezes, discernir o que provem dos Espíritos do que deles próprios emana." 

Médiuns polígrafos: aqueles cuja escrita muda com o Espírito que se comunica, ou aptos a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em vida. O primeiro caso é muito vulgar; o segundo, o da identidade da escrita, é mais raro. 

Médiuns poliglotas: os que têm a faculdade de falar ou escrever em línguas que lhes são desconhecidas. Muito raros.

Médiuns iletrados: os que escrevem, como médiuns, sem saberem ler, nem escrever, no estado ordinário. "Mais raros do que os precedentes; há maior dificuldade material a vencer."

Em nosso próximo estudo abordaremos VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES - Segundo o desenvolvimento da faculdade.

Para maiores detalhes ver o livro Missionários da Luz – psicografia de Francisco Candido Xavier pelo Espírito André Luiz, 19. ed. Brasília: FEB, 1986 – pág 14, onde há a descrição de um processo de psicografia.

Bibliografia:

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap XVI - 2ª Parte – item 191.1º

Tereza Cristina D'Alessandro
Fevereiro / 2008

Centro Espírita Batuíra
cebatuira@cebatuira.org.br

Ribeirão Preto - SP

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