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terça-feira, 16 de agosto de 2016

        ESTUDO EVANGÉLICO

Livro: Palavras de Vida Eterna

Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel

ESTUDO 60

"Perdão - Remédio Santo"

"Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem..." - Jesus (Lucas, 23:34)

A maioria das pessoas conhece essa frase que Jesus pronunciou quando foi crucificado, demonstrando mansidão e misericórdia próprias dos Espíritos elevados como Ele.

Comentando a frase citada, Emmanuel lembra com muita propriedade, que toda vez que sentimos algum problema de saúde, uma simples dor de cabeça que seja, recorremos aos medicamentos para que o bem estar físico seja restaurado.

Se o desequilíbrio do corpo físico reclama cuidados para se restabelecer, o que dizer dos conflitos do Espírito, causados pelos pensamentos enfermiços de mágoa, prevenção, ódio, que também, necessitam de medicação adequada.

Emanuel, recomenda o perdão como remédio santo para a euforia da mente na luta de todos os dias.

Sabemos o significado real do perdão?

Para alguns, o perdão significa renunciar à vingança, não se vingar, sem que seja preciso esquecer totalmente o mal, a ofensa recebida.

Para o evangelizado, que se esforça para seguir os ensinamentos de Jesus, perdão e esquecimento caminham juntos.

Geralmente lembramos os acontecimentos ruins, esquecendo os benefícios recebidos, e no entanto, o convite é que aprendamos a lembrar do Bem, para que o mal não prevaleça na vida. Ser fraternos, ter compaixão dos que erram, uma vez que erramos e desejamos a compreensão dos outros.

Perdoar não é um ato que se realiza de um momento para outro, mas, uma atitude, que vai-se absorvendo aos poucos, impregnando e acontecendo no tempo certo, próprio de cada um.

Uma das maiores dificuldades do ser humano é o perdão das ofensas. Perdoar, no entanto, é um ensinamento evangélico

Jesus em várias ocasiões ensinou e exemplificou o quanto o perdão é importante:

"Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem..."

Na oração do " Pai Nosso": "Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores", exortando a que perdoemos sem limites, indefinidamente, tantas vezes quantas forem necessárias.

Crucificado pela perseguição gratuita, rogou a Deus pelos seus algozes, "e deixando os ofensores nas inibições próprias a cada um, sustentou em si a luz do amor que dissolve toda sombra, induzindo-nos à conquista da luz eterna".

Bibliografia:

Evangelho Segundo Espiritismo. - Allan Kardec, cap. X

Transtornos Mentais – Sueli Caldas Schubert, pág. 153

Estudando o Evangelho - Martins Peralva, cap. 20
         

Maria Aparecida Ferreira Lovo
Julho /2006

Centro Espírita Batuira
cebatuira@cebatuira.org.br



Ribeirão Preto (SP)

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