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domingo, 2 de agosto de 2015

23-1  AULAS E DINÂMICAS PARA A JUVENTUDE

Lei de Destruição - Parte 3ª, capítulo VI de O Livro dos Espíritos 

         Prece inicial

         Primeiro momento: distribuir diversas situações, para que sejam comentadas em pequenos grupos e, posteriormente, pode ser formado um círculo para facilitar a participação de todos quando forem comentadas as situações e conclusões dos grupos. Se for grande o número de evangelizandos, pode-se distribuir a mesma questão para mais de um grupo.

Sugestões de situações:

         1 - Uma moça pensando que o inverno estava próximo e faria muito frio, foi fazer compras. Viu nas vitrines várias opções, lindas roupas, de todo o tipo. Chamou a atenção dela, porém, um lindo casaco de peles. Resolveu entrar para experimentar. Gostou muito do casaco, era exatamente o que ela tinha imaginado para aquecer-se no inverno. Já ia comprá-lo, quando de repente, ouviu uma voz que dizia: - Você vai sair por ai, com um pobre bicho morto enrolado em você?  O que você acha que ela fez?

         2 - José é um moço muito educado, ele está estudando para ser juiz. Conhece muito as leis, e já é advogado. Ele costuma ser muito ético e correto em tudo o que faz. José, porém, não defende criminosos, pois ele acha que quem matou alguém merece a pena de morte. 

    Qual a sua opinião a respeito? Ele está correto?

         3 - Antonio é governante de um pequeno país, do outro lado do mundo. João também governa um país, que fica ao lado do país de Antonio. O povo dos dois países, apesar de próximos, possuem cultura e religiões diferentes, e não conseguem viver em paz. As provocações são constantes, as fronteiras são vigiadas e várias pessoas morreram porque eles não conseguem respeitar as diferenças que existem entre os povos.   Qual a solução?

         4 - André está programando suas férias. Um grande amigo seu o convidou para irem a um safári (viagem com fins de caçar animais esportivamente, ou seja, não para comer e sim por diversão). André ficou pensativo. Responda você, o que André deve dar como resposta ao amigo.

         5 - Joana gosta muito de animais. Ela sabe que são seres criados por Deus, e que estão evoluindo, assim como nós, os seres humanos. Ela tem pensado muito em se tornar vegetariana, fazendo uma pequena parte para que menos animais morram. O que você acha disso?

         6 - Pedro mora em um lugar que foi quase completamente destruído por um tsunami. Ele perdeu vários amigos e sua casa. A vida no vilarejo onde ele mora está sendo reconstruída aos poucos. Por que você acha que aconteceu essa tragédia? Como Pedro deve agir neste momento difícil?

         Segundo momento: dialogar acerca das conclusões apresentadas pelos grupos, que devem ser baseadas no capítulo VI, Lei de Destruição, terceira parte de O Livro dos Espíritos.

Capítulo VI – Lei de Destruição:

         “A fim de que a destruição não se dê antes de tempo. Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente. Por isso foi que Deus fez que cada ser experimentasse a necessidade de viver e de se reproduzir.”

         730. Uma vez que a morte nos faz passar a uma vida melhor, nos livra dos males desta, sendo, pois, mais de desejar do que de temer, por que lhe tem o homem, instintivamente, tal horror, que ela lhe é sempre motivo de apreensão?   “Já dissemos que o homem deve procurar prolongar a vida, para cumprir a sua tarefa. Tal o motivo por que Deus lhe deu o instinto de conservação, instinto que o sustenta nas provas. A não ser assim, ele muito freqüentemente se entregaria ao desânimo. A voz íntima, que o induz a repelir a morte, lhe diz que ainda pode realizar alguma coisa pelo seu progresso. A ameaça de um perigo constitui aviso, para que se aproveite da dilação que Deus lhe concede. Mas, ingrato, o homem rende graças mais vezes à sua estrela do que ao seu Criador.”

         731. Por que, ao lado dos meios de conservação, colocou a Natureza os agentes de destruição?  “É o remédio ao lado do mal. Já dissemos: para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.”

         732. Será idêntica, em todos os mundos, a necessidade de destruição?  “Guarda proporções com o estado mais ou menos material dos mundos. Cessa, quando o físico e o moral se acham mais depurados. Muito diversas são as condições de existência nos mundos mais adiantados do que o vosso.”
     
    733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?  “Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria. Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral.”
      
         734. Em seu estado atual, tem o homem direito ilimitado de destruição sobre os animais?   “Tal direito se acha regulado pela necessidade, que ele tem, de prover ao seu sustento e à sua segurança. O abuso jamais constitui direito.”

         735. Que se deve pensar da destruição, quando ultrapassa os limites que as necessidades e a segurança traçam? Da caça, por exemplo, quando não objetiva senão o prazer de destruir sem utilidade?    “Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. 

Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o homem, dotado de livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos.”
         
        736. Especial merecimento terão os povos que levam ao excesso o escrúpulo, quanto à destruição dos animais?    “Esse excesso, no tocante a um sentimento louvável em si mesmo, se torna abusivo e o seu merecimento fica neutralizado por abusos de muitas outras espécies. Entre tais povos, há mais temor supersticioso do que verdadeira bondade.” 


Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais

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