Módulo
XIII
Novo
Testamento
2
– Introdução ao Novo Testamento
Novo
Testamento
Como
já vimos, o Novo Testamento é a Segunda parte da Bíblia. É onde
encontramos os textos relativo à passagem de Jesus em nosso Orbe. No
Novo Testamento é que se fundamenta a Doutrina Cristã. As
divergências entre elas é devido às diferentes interpretações do
mesmo texto.
O
nome mais comumente usado para se referir ao Novo Testamento é
Evangelho.
Este
termo vem do grego euaggélion,
que quer dizer boa nova.
“Boa
Nova do Reino de Deus”, é como Jesus denomina sua mensagem ao
mundo. Esse termo, como substantivo, ocorre no Novo Testamento com a
seguinte freqüência:
60
vezes nas epístolas paulinas
08
vezes em Marcos
4
vezes em Mateus
2
vezes nos Atos dos Apóstolos
1
vez na 1a Epístola de Pedro
1
vez no Apocalipse
Em
Lucas só aparece na forma verbal.109
109
“O Novo Testamento – Um Enfoque Espírita”, cap. III.
Origem
dos Evangelhos
A
tradição eclesiástica atribui os evangelhos a Mateus, Marcos,
Lucas e João, e diz que eles foram escritos nesta mesma ordem. Há
uma hipótese levantada por estudiosos contemporâneos que considera
o de Marcos como o texto evangélico primitivo.
Emmanuel,
no livro “Paulo e Estevão”,110
afirma
a existência de anotações de autoria de Levi, que não era outro,
senão o apóstolo Mateus, já no ano 34 de nossa era. Este fato dá
a entender que o texto de Mateus é que é o primeiro, mas esta
divergência não altera em nada o conteúdo desta, que é a maior e
mais importante obra de todos os tempos.
110
“Paulo
e Estevão”, cap. VII.
O
Livro Ato
dos Apóstolos é
de autoria de Lucas; as Epístolas têm cada uma seu próprio autor,
conforme já citamos acima, e o Apocalipse
é
de autoria mediúnica, cujo médium foi o evangelista João.
A
língua original em que foi escrito os evangelhos é o grego, exceção
ao de Mateus que teria sido escrito em “língua hebraica”, isto
é, em aramaico, tendo sido depois traduzido para o grego.111
111
Ver “A Bíblia de Jerusalém”, Introdução aos Evangelhos
Sinóticos.
Traduções
do Novo Testamento
A
primeira tradução dos escritos para a língua portuguesa foi
realizada por D. Diniz, rei de Portugal (1279 – 1325). Grande
conhecedor do latim clássico e leitor da Vulgata Latina, o rei
resolveu traduzir as Sagradas Escrituras para o português. Porém,
faltou-lhe perseverança e só conseguiu traduzir os vinte primeiros
capítulos de Gênesis.
Hoje,
muitas são as traduções para o português, da Bíblia e do Novo
Testamento.
Quem
primeiro traduziu o Velho e o Novo Testamento de forma completa para
este idioma, foi o pastor protestante português chamado João
Ferreira de Almeida. Após esta surgiram muitas outras, nem todas
confiáveis.
Nós
particularmente usamos várias quando do estudo do Evangelho. Entre
as que podemos recomendar estão as da Bíblia de Jerusalém, que é
considerada uma das melhores segundo os estudiosos, por basear-se em
manuscritos anteriores ao "Texto Recebido", e por isso
menos deturpados; a de João Ferreira de Almeida (Corrigida e Fiel),
que apesar de basear-se no "Texto Recebido" é de certa
forma neutra e preserva o sentido geral dos ensinamentos; e a de
André Chouraqui por manter "a alma semita" das palavras
proferidas por Jesus.
Para
finalizar esta breve introdução, gostaríamos de acrescentar que,
apesar de todas as adulterações sofridas pelo texto evangélico com
o decorrer dos tempos, seu valor moral continuou intacto,
atravessando todas as barreiras e nos dirigindo sempre na conquista
de dias melhores. "As cruzes mudaram de forma e as suas traves
são invisíveis; a fogueira é interior e o circo aumentou as
dimensões alcançando todo o planeta”.112
É
por esta e outras que nosso mentor André Luiz afirma ser o Evangelho
código da mais pura moral em todos os mundos do Universo.
112
“Trigo
de Deus”, Introdução.
Apostila
do Curso de Espiritismo e Evangelho
Centro Espírita Amor e Caridade
Goiânia - GO
Trabalho realizado em 1997 pelo Grupo de Estudos desta Casa Espírita com a coordenação de Cláudio Fajardo
Divulgação
Centro Espírita Amor e Caridade
Goiânia - GO
Trabalho realizado em 1997 pelo Grupo de Estudos desta Casa Espírita com a coordenação de Cláudio Fajardo
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