Em nós mesmos o problema essencial.
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Efetivamente, nada temos a ver com a manutenção do Sol, na imensidade
do Espaço, mas responderemos, inevitavelmente, pelo que estamos fazendo
da quota de luz que ele nos fornece.
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Não nos cabe qualquer responsabilidade pelo giro da Terra,
no plano cósmico; no entanto, seremos interpelados quanto ao
nosso procedimento para com o pedaço de chão que nos agasalha.
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Não prestaremos informes sobre a evolução do planeta em quee stagiamos
, mas chega sempre o dia em que se nos perguntará quanto ao
tempo e ao corpo, à profissão e ao meio de trabalho que o mundo nos confia.
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Não se nos indagará com respeito à administração da Justiça Universal
no orbe em que vivemos; no entanto, daremos contas das obrigações que
assumimos perante superiores e subalterno, colegas e afeiçoados que
nos partilham a convivência.
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Não se nos inquirirá quanto aos destinos supremos da Humanidade,
mas sofreremos exame natural e direto no que se refere à nossa
conduta, diante do lar e da família, tanto quanto à frente dos
irmãos e companheiros que nos comungam a intimidade.
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Não podemos impedir as catástofres da Natureza e nem evitar as
calamidades sociais. Outros poderes controam a mecânica dos astros,
o equilíbrio da Terra, o aprimoramento da vida, a sustentação do
direito e o engrandecimento dos povos.
Reconheçamos, todavia, que nem as constelações, nem o Globo que
nos serve de moradia, nem as instituições que supervisionam o
progresso, nem o tribunal e nem o tempo de nossa fé, conquanto nos
sustentem e nos auxiliem, não conseguirão efetuar a tarefa que
as Leis Divinas situam conosco, para que se realizem por nós.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. in: Viajor)
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