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domingo, 21 de setembro de 2014

LER E ESTUDAR

“... Muitos virão em meu nome dizendo: “ eu sou o Cristo”, e enganarão a muitos.”. – Jesus.
(Mateus, 24:5)

“Desconfiai dos falsos profetas”.
(ESECap. 21.9)

Ler, sim, e ler sempre, mas saber o que lemos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da alimentação física, na qual, todas as criaturas de bom senso, atendam à seleção necessária.
Ninguém adquire gêneros deteriorados para a formação dos pratos que consome.
Pessoa alguma compra pastéis de lodo para serviço à mesa.
Estudar, sim, e estudar sempre, mas saber o que estudamos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da instrução, na qual todas as criaturas de bom senso atendem ao critério preciso.
Ninguém adquire páginas dissolutas para fortalecer o caráter.
Pessoa alguma compra gravuras pornográficas para conhecer o alfabeto.
O homem filtra a água, efetua os prodígios da assepsia, imuniza produtos do mercado popular e vacina-se contra moléstias contagiosas, no entanto, por mais levante os princípios de controle da imprensa, encontra, a cada passo, reportagens sanguinolentas e livros enfermiços, nos quais o vício e a criminalidade, frequentemente, comparecem disfarçados em belas palavras, semelhando cristais de alto preço, carreando veneno.
Assevera o apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “examinai tudo e retende o bem”.
A sábia sentença, decerto, menciona tudo o que pode e deve ser geralmente anotado, de vez que o meio microbiano, para efeitos científicos, se reserva ao exame de técnicos que, aliás, o fazem, munidos de luva conveniente.
Leiamos e estudemos, sim, quanto nos seja possível, honrando o trabalho dos escritores de pensamento limpo e nobre que nos restaurem as forças e nos amparem a vida, mas evitemos as páginas em que a loucura e a delinquência se estampam, muitas vezes, através de alucinações fraseológicas de superfície deleitosa e brilhante, porquanto, buscar-lhes o convívio equivale a pagar corrosivo mental ou perder tempo.


Emmanuel (Espírito). Livro da Esperança. (psicografado por) Francisco Cândido Xavier. Uberaba: Comunidade Espírita Cristã. Capítulo Setenta e Cinco.

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