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quinta-feira, 24 de setembro de 2015


C B - Aula 14 - Recordacao Das Existencias Anteriores(1) 8


AFLIÇÕES ATUAIS  CONTO

Os três amigos (pequena história)

CARLOS ORLANDO E PAULINHO, eram colegas no grupo escolar. Cada qual com sua índole. Cada qual com seu caráter.

 Carlos era muito esquentado (pavio curto). Brigava por qualquer coisa. 

Não que as pessoas devam ser totalmente passivas (indiferentes, inertes) Isto é, aceitarem tudo o que lhes acontece.

Exemplos: 

Se caiu, levante-se

Se perdeu algo, procure encontrá-lo. 

Se deseja conquistar um bem, lute, trabalhe e se esforce por conquista-lo.

São alternativas válidas, dizia sempre a mamãe. Mas brigar por tudo, não. Nem vale a pena.

Brigar pelo primeiro lugar na fila

Porque o colega sem querer pisou-lhe o pé, e outras brigas sem justo motivo etc.

Fica ciumento porque a mamãe agradou o irmão caçula.

Mamãe explica que os primeiros lugares na fila, são determinados pela professora 

Os primeiros da fila, devem ser os menores ou os maiores.

O colega deve ser desculpado, pois foi sem querer.

Não deveria ser ciumento, com o agrado ao irmão menor, pois ele é pequeno e precisa de carinho.

Carlos, demostrava com isso que era um menino prepotente e de caráter difícil.

O que é ser prepotente? 

É ser egoísta e vaidoso. É achar-se o centro das atenções, o dono da verdade. 

Tudo deve girar a sua volta, achando-se a mais importante das criaturas.

E o que é Caráter?

São traços essenciais que servem para determinar ou classificar uma pessoa. 

A pessoa ciumenta, egoísta, e vaidosa, demostra fraqueza de caráter (que são traços imperfeitos de uma pessoa)

Assim era o nosso Carlos.

 Como era briguento, as pessoas evitavam-no. Ele sofria com isso, porque era vaidoso e queria ser o centro das atenções. Sofria também com o ciúmes do irmão menor. O ciúme, dá um sintoma dolorido, um estado de inquietude dentro de nós. 

Então alguém poderá perguntar: O que tem tudo isto a ver com as AFLIÇÕES ATUAIS DA VIDA? 

É que todo efeito, tem uma causa e toda causa, produz um efeito.

Carlos, sofre porque é vaidoso, ciumento e egoísta. O sofrimento é o efeito, a causa é a sua imperfeição. E ai estão explicadas as aflições atuais da vida de nosso Carlos.

Se ele combater as suas imperfeições, não sofrerá essas aflições. Não seria evitado pelas pessoas e sim, amado pêlos colegas e outras pessoas.

Moral da história.

Devemos ser bons para não sofrer-mos e muito melhores ainda, para não fazermos os outros sofrerem.

 CAUSAS ANTERIORES DAS AFLIÇÕES

Posto haja males cuja causa é o próprio homem, outros há aos quais ele é estranho, ao menos na aparência e que, parece o ferem como uma fatalidade. 

Tal é por exemplo, a perda dos entes queridos e dos que sustentam a família. 

Tais são ainda os acidentes, que nenhuma previsão pode evitar. Os reveses da fortuna, que zombam de todas as medidas de previdências. As pragas da natureza, as enfermidades de nascença e, principalmente aquelas que tiram ao infeliz os meios de ganhar a vida pelo trabalho. As deformidades físicas, a idiotia, a imbecilidade etc.

Certo é que aqueles que nascem em tais condições, nada fizeram nesta vida para merecer uma sorte tão triste. Pôr que tantos seres desgraçados, enquanto ao seu lado, sob o mesmo teto, na mesma família, enquanto há outros favorecidos em todos os sentidos. E que diremos então dessas crianças que morrem prematuramente e da vida só conheceram os sofrimentos? 

Problemas que nenhuma filosofia resolveu, anomalias que nenhuma religião justificou e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providencia da Deus, na hipótese de que a alma seja criada ao mesmo tempo que o corpo e cuja sorte está irrevogavelmente fixada depois da passagem de alguns instantes pela terra .

Que fizeram estas almas, que acabam de sair das mãos do Criador, para tantas misérias sofrerem aqui? 

Entretanto, como sabemos que todo efeito tem uma causa. Essas misérias são efeitos que devem tem uma causa. E desde que se admita um Deus Justo, a causa deve ser justa. E se essa causa não está na vida presente, deve ser anterior a esta vida, Pertencer à vidas passadas. A prosperidade do mau , é apenas momentânea; e se não expia hoje, espiará amanhã, enquanto aqueles que sofrem, expiam o passado.

É assim que pela pluralidade das existências e pelo destino da Terra, como Planeta de expiação, que se explicam as anomalias apresentadas na partilha da felicidade e da desdita entre os bons e os maus aqui na Terra.

As tribulações da vida podem ser impostas a espíritos endurecidos, ou muito ignorantes, que não podem fazer uma escolha com conhecimento de causa; são porem, escolhidas livremente e aceitas pêlos espíritos arrependidos, que desejam reparar o mal que fizeram e acostumar-se a agi melhor. O mesmo se dá com o que, tendo cumprido mal a sua tarefa, pede que se lhe deixe recomeçar, para não perder o resultado de seu trabalho. Estas aflições, pois são, ao mesmo tempo, expiações do passado, que castigam e provas para o futuro, que preparam. Entretanto nem todo sofrimento na Terra, indica determinada falta: freqüentemente são simples provas escolhidas pelo espírito para acabar sua purificação e acelerar seu progresso. 

Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação.

Provas e expiações são indícios de inferioridade, porque o que é perfeito não necessita ser provado.

O que sofre com resignação, pode ser sem dúvida, um espírito de certa elevação. 

Ao contrário, pode considerar-se como expiação , o espírito que sofre com murmurações e rebeldia. 

O sofrimento que não se rebela, também pode ser uma expiação; entretanto indica que foi escolhido e não imposto.

Os espíritos não podem aspirar a felicidade perfeita senão quando puros; toda mancha veda-lhes a entrada nos mundos ditosos. 

Os espíritos despojam-se pouco a pouco de suas imperfeições nas diversas existências físicas.

Quanto mais grave é o mal, tanto mais enérgico deve ser o remédio.

O que muito sofre, deve dizer que muito tinha a espiar e alegra-se pela cura rápida.



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