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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PALAVRAS GRAFADAS


Já não é de agora que os espíritas vêm sendo alertados da necessária vigilância com o que se escreve cotidianamente, e a pretexto de se publicar, sejam artigos, trabalhos ou obras; afinal, são constantemente orientados e esclarecidos de que são responsáveis pelas consequências, benéficas ou pouco instrutivas, que seus escritos possam trazer a encarnados ou desencarnados.
Do Reformador1 de Julho de 1993, extraímos alerta realizado aos espíritas da época: (...) mesmo não havendo intencionalidade, quando o que se escreve é compulsivamente indutor a erros e equívocos, a responsabilidade pelo decorrente ao que se escreveu torna-se indissociável dos compromissos do escritor.
Que se dizer e pensar, agora, sobre o que pesará nos ombros daquele que o faz de maneira intencional?
Sobre isto os espíritos também já esclareciam Kardec, nos idos de 1857, na questão 975 de O Livro dos Espíritos, “(...) o Espírito sofre por todo o mal que praticou, ou de que foi causa voluntária, por todo o bem que houvera podido fazer e não o fez, e por todo o mal que decorra de não haver feito o bem.”
Logo, na sociedade atual verificam-se que, desconhecendo ou ignorando tal realidade, divulgam-se livros, jornais, revistas, e-mails, com mensagens que incentivam os sentimentos de inveja, vaidade, raiva, prepotência, sexualidade; e quando não, que levam os leitores menos atentos a atitudes tresloucadas que vão do vandalismo e do crime, ao suicídio.
Portanto, conhecedores de tal realidade cumpre-nos vigiar o uso das palavras grafadas, pois que possuem o condão de perpetuar-se pelos séculos, sendo capazes de confortar, bem como de ferir e desesperar, não só àqueles que delas têm conhecimento, mas também àqueles que a elas deram origem. E, sempre que possível, busquemos através delas esclarecer e propagar a luz meridiana que nos serve de guia, a luz do Evangelho de Jesus, não só evitando o mal, mas também, propagando o bem.

1 Suicídio: A responsabilidade de escrever e o que se escreve - Jacob Melo

Sheila

Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
http://www.annesullivan.com.br/mantenedora.html

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