Já
não é de agora que os espíritas vêm sendo alertados da necessária vigilância
com o que se escreve cotidianamente, e a pretexto de se publicar, sejam
artigos, trabalhos ou obras; afinal, são constantemente orientados e
esclarecidos de que são responsáveis pelas consequências, benéficas ou pouco instrutivas,
que seus escritos possam trazer a encarnados ou desencarnados.
Do
Reformador1 de Julho de 1993, extraímos alerta realizado aos espíritas da
época: (...) mesmo não havendo intencionalidade, quando o que se escreve é compulsivamente
indutor a erros e equívocos, a responsabilidade pelo decorrente ao que se
escreveu torna-se indissociável dos compromissos do escritor.
Que
se dizer e pensar, agora, sobre o que pesará nos ombros daquele que o faz de
maneira intencional?
Sobre
isto os espíritos também já esclareciam Kardec, nos idos de 1857, na questão
975 de O Livro dos Espíritos, “(...) o Espírito sofre por todo o mal que
praticou, ou de que foi causa voluntária, por todo o bem que houvera podido
fazer e não o fez, e por todo o mal que decorra de não haver feito o bem.”
Logo,
na sociedade atual verificam-se que, desconhecendo ou ignorando tal realidade,
divulgam-se livros, jornais, revistas, e-mails, com mensagens que incentivam os
sentimentos de inveja, vaidade, raiva, prepotência, sexualidade; e quando não,
que levam os leitores menos atentos a atitudes tresloucadas que vão do vandalismo
e do crime, ao suicídio.
Portanto,
conhecedores de tal realidade cumpre-nos vigiar o uso das palavras grafadas,
pois que possuem o condão de perpetuar-se pelos séculos, sendo capazes de
confortar, bem como de ferir e desesperar, não só àqueles que delas têm conhecimento,
mas também àqueles que a elas deram origem. E, sempre que possível, busquemos
através delas esclarecer e propagar a luz meridiana que nos serve de guia, a
luz do Evangelho de Jesus, não só evitando o mal, mas também, propagando o bem.
1
Suicídio: A responsabilidade de escrever e o que se escreve - Jacob Melo
Sheila
Correio da
Fraternidade
ANO 21 –
nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo
Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo
Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de
1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins
não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
http://www.annesullivan.com.br/mantenedora.html
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