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quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Homem na Visão Espírita

Karina Cardoso

O Espiritismo, na sua essência, nos presenteia com explicações e ensinamentos, que conseqüentemente, nos dão a benção do conhecimento e um importante e transcendente sentido para nossas vidas. Essencial ao estudo do Espiritismo é o estudo do ser humano: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Porque somos como somos? Porque passamos pelas experiências que passamos? Como podemos alcançar a felicidade e a paz?

A Doutrina Espírita nos esclarece que, para estudar o homem, é necessário considerar a sua essência espiritual, que é a chave para uma análise mais completa. Pois ele é muito mais que apenas o corpo físico, as relações sociais e as funções psicológicas. O homem é um espírito eterno, criado simples e ignorante, para que através do uso de seu livre arbítrio, possa fazer escolhas que o levem à perfeição. Este processo de crescimento interior, pode levar um número menor ou maior de encarnações na Terra e/ou em outros planetas, dependendo apenas do caminho que cada ser decide seguir.

Aprendemos que somos responsáveis pela nossa vida atual, pois esta é o resultado das nossas escolhas e experiências passadas e presentes. Assim o futuro é algo a ser definido por nós mesmos, dependendo apenas de como escolhemos viver no aqui e agora. Somos autores do nosso destino, nunca vítimas. Desta forma, todos nós seres humanos, podemos abreviar os nossos sofrimentos, escolhendo o caminho do amor e seguindo os exemplos de Jesus Cristo, aplicando-os na nossa relação intrapessoal e interpessoal.

O homem, na visão Espírita, é um ser a caminho da luz, aprendendo com seus erros e construindo sua realidade a cada momento. Por trazer a centelha divina em sua essência, a sua capacidade de amar, perdoar e fazer o bem é imensa, mas muitas vezes enfraquecida por suas imperfeições morais.

A proposta Espírita, para todos nós, seres imortais, é o trabalho de atualização das nossas potencialidades divinas, que visam o bem, o belo, o ético; religando-nos a Deus, tornando-nos participantes ativos na conquista da saúde,felicidade e paz.

Jornal de Estudos Psicológicos - Ano I N° 1 Novembro e Dezembro 2008

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