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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Estudo Evangélico
Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”
Francisco C. Xavier / Emmanuel
Estudo n. 17
TEMA: “NA EXALTAÇÃO DO REINO DIVINO
“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto e assim tornar-vos-eis meus discípulos. “_ Jesus (João, 15:8)
A citação que Emmanuel propõe ao estudo é tirada de momentos em que Jesus, antes de sua volta conforta os discípulos exortando, fortalecendo, prometendo que não os deixaria sós.
Reflete sobre a necessidade de estar o crente, o cristão unido a Deus. Faz analogia de Deus como sendo um agricultor, Ele, Jesus, a vide, e os cristãos os ramos, devendo estes serem vivos, atuantes, unidos ao tronco, para que, absorvendo a seiva, os nutrientes, produzam frutos. Os ramos que se desprenderem da videira, secarão e não produzindo mais devem ser podados, cortados.
Assim “Eu sou a videira, vós os ramos. O que permanece em mim e Eu nele, esse produz copioso fruto” ...
...” mas se alguém não permanece em mim, será lançado fora como um ramo inútil” ...
... “se permanecerdes em mim e as minhas palavras em vós podereis pedir tudo o que quiserdes... Nisto meu Pai é glorificado para que deis muito fruto e sejais meus discípulos” ...
Esses ensinamentos foram passados aos discípulos naquela época, ontem. Como hoje serviria a cada um?
Como proceder para glorificar a Deus?
Será que é dizer orações primorosas, fazer discursos admiráveis, louvores e cânticos?
Com referência a esse ensinamento, Jesus convida para o trabalho da renovação interior e consequentemente para o trabalho no bem, na construção das boas obras no serviço ao próximo.
Jesus ensinava, exemplificava, vivia o Bem e convoca seus seguidores a demonstrar através das ações, que realmente aproveitam a oportunidade oferecida, e isso, só poderá ser demonstrado através dos bons frutos, que só as boas obras podem produzir.
Qual o valor de exaltar, glorificar a Deus, com cultos externos? Isso não significa ligação com o Pai. Somente estaremos ligados a Ele, quando servimos ao semelhante, exercitando o amor ao próximo; quando construímos não apenas obras materiais, necessárias e importantes, como escolas, hospitais, incentivo ao desenvolvimento científico, etc., mas, principalmente, aquelas que estão relacionadas ao sentimento, como a fraternidade, a caridade, enfim o amor ao próximo. Quando combatemos com energia e perseverança as imperfeições morais, também, glorificamos o Pai, pois, estamos demonstrando fé, confiança, na perfeição e justiça de sua Leis.
O valor das obras não está no seu vulto maior ou menor, mas, na pureza de intenção com que são executadas e no esforço que se empregou para a sua execução, pois, cada Espírito está em um degrau na escada da evolução, portanto, cada um dará de acordo com a sua possibilidade uma vez, que o que conta é o esforço despendido.
A sinceridade com que se age, é que determina o valor dos feitos. Há muita gente, cujas obras o mundo ignora, de alto merecimento aos olhos de Deus, enquanto há outras que o mundo homenageia e que tem pouco peso para a justiça divina. O valor das ações não está na quantidade e sim na qualidade, no esforço despendido para realizar.
Trabalhando na reforma interior e para a edificação do bem na Terra, pratica-se os ensinamentos de Jesus, naturalmente se glorifica, exaltando a Deus, Nosso Pai.
Não podemos ignorar que a reino de Deus, é construção interior, que deve ser feita diariamente, nas pequeninas coisas que constituem o dia a dia de cada um.
Demonstramos gratidão ao Pai, quando clareamos o caminho das outras pessoas, com palavras de consolo, quando ouvimos, aceitamos o outro como ele é. Não será, portanto, por demonstrar conhecimento profundo dos ensinamentos do Cristo ou da doutrina espírita, por fazer longos discursos comoventes, por frequentar assiduamente os locais designados aos cultos ou aos estudos, mas seguindo os passos de Jesus, estendendo atos de Amor visando o bem de todos.
Seguidores de Jesus, sigam-lhe os passos, ajudando, amparando, consolando, instruindo, edificando e servindo sempre.
“Não se limitou o Senhor a simples glorificação de Deus nos Paços Divinos, quanto à edificação dos homens. Por amar infinitamente a Deus, na sublime tarefa que lhe foi cometida, desceu à esfera dos homens e entregou-se à obra do amor infatigável, levantando-nos da sombra terrestre para a Luz Espiritual.”
Bibliografia:
Em torno do Mestre - Vinícius, pág. 297
Pal. De V. Eterna – Emmanuel/F.C.Xavier, lição 5

Maria Aparecida Ferreira Lovo
Novembro / 2002

Centro Espírita Batuira
cebatuira@cebatuira.org.br

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