Márcia
Queiroz Silva Baccelli
Quando Chico Xavier veio para Uberaba, deixando a cidade
de Pedro Leopoldo, para fixar residência nesta cidade, ele costumava ir à
Telefônica, todos os domingos, conversar com a família.
Logo após, dirigia-se para a nossa casa, onde meus pais,
José Thomaz e Terezinha, o recebiam com muita alegria.
Chico vinha sempre acompanhado de Waldo Vieira e muitos
outros amigos.
Isto acontecia todas as semanas. Certa vez, o médium estava
na sala, conversando, e Terezinha e Aparecida, auxiliar de minha mãe,
preparavam o café com alguns quitutes.
Terezinha foi atender os visitantes na sala-de-estar,
quando, de repente, surgiu uma perereca na cozinha, pulando de um lado para outro.
Aparecida pegou a vassoura e correu atrás do batráquio. Ela
batia com a vassoura, tentando acertar a coitada!
Chico, percebendo que ocorria algo na cozinha, levantou-se
e dirigiu-se para lá. Ele observou-a com a vassoura na mão, tentando matar a
perereca, que pulava, tentando fugir.
Então, Chico perguntou a humilde serviçal:
- O que você está fazendo com essa vassoura, minha filha?
Ela respondeu:
- Ah!, Chico, estou tentando matar esta perereca...
O médium aproximou-se e disse:
— Aparecida, minha filha, não mate o bichinho, não!...
Olhe para esta perereca: ela parece uma menina! Veja como ela é linda, como
salta bem... Não mate, não, minha filha! Ela é apenas uma menina...
O médium aproximou-se do batráquio e disse:
— Fuja daqui! Vá com Deus, minha filha!...
Aparecida largou imediatamente a vassoura e ficou
pensativa, observando a perereca, que agora saltava para fora da cozinha!
JORNAL DA MEDIUNIDADE
LIVRARIA ESPÍRITA EDIÇÕES
“PEDRO E PAULO”
UBERABA-MG – INFORMATIVO
MAIO/JUNHO – ANO 2009 – N.º 17
Jornalista Responsável: Juvan de
Souza Neto
Endereço p/ correspondência:
Av. Elias Cruvinel, 1200 - B. Boa Vista -
38070-100 - Uberaba-MG
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