quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Separação entre cônjuges espirituais
Ocorre
separação entre cônjuges espirituais?
Pode
acontecer, por exemplo, que as autoridades superiores escolham um dos
cônjuges para serviço particular entre os homens, atendendo a
qualidades especiais que possua e com que deva satisfazer a questões
e eventualidades terrestres.
Além
disso, esse ou aquele cônjuge, após venturoso estágio na esfera
superior, necessita regressar aos círculos carnais para experiências
difíceis no resgate de compromissos determinados.
Em
ambas as modalidades de separação compreensível e justa, o
companheiro ou a companheira em condição de superioridade, pelo
menos circunstancialmente, roga, com êxito, a possibilidade de
custodiar o objeto de sua veneração e de seu carinho, quase sempre
na posição de reencarnados, em regime de completa renúncia.
(Evolução
em Dois Mundos, Parte II, IX, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira,
FEB)
O
CASO TOBIAS - No terceiro dia de trabalho, alegrou-me Tobias com
agradável surpresa. Findo o serviço, ao entardecer, de vez que
outros se incumbiram da assistência noturna, fui fraternalmente
levado à residência dele, onde me aguardavam belos momentos de
alegria e aprendizado.
Logo de entrada, apresentou-me duas senhoras, uma já idosa e outra bordejando a madureza. Esclareceu que esta era sua esposa e aquela, irmã. Luciana e Hilda, afáveis e delicadas, primaram em gentilezas.
Reunidos na formosa biblioteca de Tobias, examinamos volumes maravilhosos na encadernação e no conteúdo espiritual.
Logo de entrada, apresentou-me duas senhoras, uma já idosa e outra bordejando a madureza. Esclareceu que esta era sua esposa e aquela, irmã. Luciana e Hilda, afáveis e delicadas, primaram em gentilezas.
Reunidos na formosa biblioteca de Tobias, examinamos volumes maravilhosos na encadernação e no conteúdo espiritual.
A
senhora Hilda convidou-me a visitar o jardim, para que pudesse
observar, de perto, alguns caramanchões de caprichosos formatos.
Cada casa, em "Nosso Lar", parecia especializar-se na
cultura de determinadas flores. Em casa de Lísias, as glicínias e
os lírios contavam-se por centenas; na residência de Tobias, as
hortênsias inumeráveis desabrochavam nos verdes lençóis de
violetas. Belos caramanchões de árvores delicadas, recordando o
bambu ainda novo, apresentavam no alto uma trepadeira interessante,
cuja especialidade é unir frondes diversas, à guisa de enormes
laços floridos, na verde cabeleira das árvores, formando gracioso
teto.
Não
sabia traduzir minha admiração. Embalsamava-se a atmosfera de
inebriante perfume. Comentávamos a beleza da paisagem geral, vista
daquele ângulo do Ministério da Regeneração, quando Luciana nos
chamou ao interior, para leve refeição.
Encantado
com o ambiente simples, cheio de notas de fraternidade sincera, não
sabia como agradecer ao generoso anfitrião.
A
certa altura da palestra amável, Tobias acrescentou, sorridente:
-
O meu amigo, a bem dizer, é ainda novato em nosso Ministério e
talvez desconheça o meu caso familiar.
Sorriam
ao mesmo tempo as duas senhoras; e, observando-me a silenciosa
interpelação, o dono da casa continuou:
-
Aliás, temos numerosos núcleos nas mesmas condições. Imagine que
fui casado duas vezes...
E,
indicando as companheiras de sala, prosseguiu num gesto de bom
humor:
humor:
-
Creio nada precisar esclarecer quanto às esposas.
-
Ah! sim - murmurei extremamente confundido -, quer dizer que as
senhoras Hilda e Luciana compartilharam das suas experiências na
Terra...
-
Isso mesmo - respondeu tranqüilo.
Nesse
ínterim, a senhora Hilda tomou a palavra, dirigindo-se a mim:
-
Desculpe o nosso Tobias, irmão André. Ele está sempre disposto a
falar do passado, quando nos encontramos com alguma visita de
recém-chegados da Terra.
-
Pois não será motivo de júbilo - aduziu Tobias bem-humorado -,
vencer o monstro do ciúme inferior, conquistando, pelo menos, alguma
expressão de fraternidade real?
-
De fato - objetei -, o problema interessa profundamente a todos nós.
Há milhões de pessoas, nos círculos do planeta, em estado de
segundas núpcias. Como resolver tão alta questão afetiva,
considerando a espiritualidade eterna? Sabemos que a morte do corpo
apenas transforma sem destruir. Os laços da alma prosseguem, através
do Infinito. Como proceder? Condenar o homem ou a mulher que se
casaram mais de uma vez? Encontraríamos, porém, milhões de
criaturas nessas condições. Muitas vezes já lembrei, com
interesse, a passagem evangélica em que o Mestre nos promete a vida
dos anjos, quando se referiu ao casamento na Eternidade.
-
Forçoso é reconhecer, todavia, com toda a nossa veneração ao
Senhor - atalhou o anfitrião, bondoso -, que ainda não nos achamos
na esfera dos anjos e, sim, dos homens desencarnados.
-
Mas, como solucionar aqui semelhante situação? - perguntei.
Tobias
sorriu e considerou:
-
Muito simplesmente; reconhecemos que entre o irracional e o homem há
enorme série gradativa de posições. Assim, também, entre nós
outros, o caminho até o anjo representa imensa distância a
percorrer.
Ora,
como podemos aspirar à companhia de seres angélicos, se ainda não
somos nem mesmo fraternos uns com os outros? Claro que existem
caminheiros de ânimo forte, que se revelam superiores a todos os
obstáculos da senda, por supremo esforço da vontade; mas a maioria
não prescinde de pontes ou do socorro de guardiães caridosos. Em
vista dessa verdade, os casos dessa natureza são resolvidos nos
alicerces da fraternidade legítima, reconhecendo-se que o verdadeiro
casamento é de almas e essa união ninguém poderá quebrantar.
Nesse
instante, Luciana, que se mantinha silenciosa, interveio,
acrescentando:
-
Convém explicar, todavia, que tudo isso, felicidade e compreensão,
devemos ao espírito de amor e renúncia de nossa Hilda.
A
senhora Tobias, no entanto, demonstrando humildade digna, acentuou:
-
Calem-se. Nada de qualidades que não possuo. Buscarei sumariar nossa
história, a fim de que nosso hóspede conheça meu doloroso
aprendizado.
E
continuou, depois de fixar um gesto de narradora amável:
-
Tobias e eu nos casamos na Terra, quando ainda muito jovens, em
obediência a sagradas afinidades espirituais. Creio desnecessário
descrever a felicidade de duas almas que se unem e se amam
verdadeiramente no matrimônio. A morte, porém, que parecia
enciumada de nossa ventura, subtraiu-me do mundo, por ocasião do
nascimento do segundo filhinho.
Nosso
tormento foi, então, indescritível. Tobias chorava sem remédio, ao
passo que eu me via sem forças para sufocar a própria angústia.
Pesados dias de Umbral abateram-se sobre mim. Não tive remédio
senão continuar agarrada ao marido e ao casal de filhinhos, surda a
todo esclarecimento que os amigos espirituais me enviavam, por
intuição.
Queria
lutar, como a galinha ao lado dos pintainhos. Reconhecia que o esposo
necessitava reorganizar o ambiente doméstico, que os pequeninos
reclamavam assistência maternal. Tornava-se a situação francamente
insuportável. Minha cunhada solteira não tolerava as crianças e a
cozinheira apenas fingia dedicação. Duas amas jovens pautavam toda
a conduta pessoal pela insensatez. Não pôde Tobias adiar a solução
justa e, decorrido um ano da nova situação, desposou Luciana,
contrariando meus caprichos. Ah! se soubesse como me revoltei!
Semelhava-me a uma loba ferida. Minha ignorância deu até para lutar
com a pobrezinha, tentando aniquilá-la. Foi aí que Jesus me
concedeu a visita providencial de minha avó materna, desencarnada
havia muitos anos. Chegou ela como quem nada desejava, enchendo-me de
surpresa, sentou-se a meu lado, pôs-me em seguida ao colo, como
noutro tempo, e perguntou-me lacrimosa: - "Que é isso, minha
neta? Que papel é o seu na vida? Você é leoa ou alma consciente de
Deus? Pois nossa irmã Luciana serve de mãe a seus filhos, funciona
como criada de sua casa, é jardineira do seu jardim, suporta a bílis
do seu marido e não pode assumir o lugar provisório de companheira
de lutas, ao lado dele? É assim que o seu coração agradece os
benefícios divinos e remunera aqueles que o servem? Quer você uma
escrava e despreza uma irmã? Hilda! Hilda! onde está a religião do
Crucificado que você aprendeu? Oh! minha pobre neta, minha
pobre!..." Abracei-me, então, em lágrimas, com a velhinha
santa e abandonei o antigo ambiente doméstico, vindo em companhia
dela para os serviços de "Nosso Lar". Desde essa época,
tive em Luciana mais uma filha. Trabalhei, então, intensamente.
Consagrei-me ao estudo sério, ao melhoramento moral de mim mesma,
busquei ajudar a todos, sem distinção, em nosso antigo lar
terrestre. Constituiu Tobias uma família nova, que passou a me
pertencer, igualmente, pelos sagrados laços espirituais. Mais tarde,
voltou ele, reunindo-se a mim, acompanhado de Luciana, que veio
também ter conosco para nossa completa alegria. E aí tem, meu
amigo, a nossa história...
Luciana,
contudo, tomou a palavra e observou:
-
Não disse ela, porém, quanto se tem sacrificado, ensinando-me com
exemplos.
-
Que dizes, filha? - perguntou a senhora Tobias, acariciando-lhe a
destra.
Luciana
sorriu e ajuntou:
-
Mas, graças a Jesus e a ela, aprendi que há casamento de amor, de
fraternidade, de provação, de dever, e, no dia em que Hilda me
beijou, perdoando-me, senti que meu coração se libertara desse
monstro que é o ciúme inferior. O matrimônio espiritual
realiza-se, alma com alma, representando os demais simples
conciliações indispensáveis à solução de necessidades ou
processos retificadores, embora todos sejam sagrados.
-
E assim construímos nosso novo lar, na base da fraternidade legítima
– acrescentou o dono da casa.
Aproveitando
o ligeiro silêncio que se fizera, indaguei:
-
Mas como se processa o casamento aqui?
-
Pela combinação vibratória - esclareceu Tobias, atencioso -, ou
então, para ser mais explícito -, pela afinidade máxima ou
completa.
Incapaz de sopitar a curiosidade, esqueci a lição de bom-tom e interroguei:
Incapaz de sopitar a curiosidade, esqueci a lição de bom-tom e interroguei:
-
Mas, qual a posição de nossa irmã Luciana neste caso?
Antes, porém, que os cônjuges espirituais respondessem, foi a própria interessada que explicou:
Antes, porém, que os cônjuges espirituais respondessem, foi a própria interessada que explicou:
-
Quando desposei Tobias, viúvo, já devia estar certa de que, com
todas as probabilidades, meu casamento seria uma união fraternal,
acima de tudo. Foi o que me custou a compreender. Aliás, é lógico
que, se os consortes padecem inquietação, desentendimento,
tristeza, estão unidos fisicamente, mas não integrados no
matrimônio espiritual.
Queria
perguntar mais alguma coisa; entretanto, não encontrava palavras que
revelassem ausência de impertinente indiscrição. A senhora Hilda,
contudo, compreendeu-me o pensamento e explicou:
-
Fique tranqüilo. Luciana está em pleno noivado espiritual. Seu
nobre companheiro de muitas etapas terrenas precedeu-a há alguns
anos, regressando ao círculo carnal. No ano próximo, ela seguirá
igualmente ao seu encontro. Creio que o momento feliz será em São
Paulo.
Sorrimos
todos alegremente.
Nesse
instante, Tobias foi chamado à pressa, para atender a um caso grave
nas Câmaras de Retificação.
Era
preciso, desse modo, encerrar a palestra.
(Nosso
Lar, cap. 38, André Luiz/Chico Xavier, FEB)
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Fora da caridade não há salvação X Fora da Igreja não há salvação (salvação pela fé ou pelas obras)
Raciocinando sobre esses dois atributos de Deus: bondade e
justiça infinitas; e ainda considerando que só se vive uma vez, não existindo a
reencarnação, já poderíamos facilmente saber o que seria mais decisivo: se a
fé, se as obras. Caso a fé fosse o único meio de salvação, o que seria dos
povos que viveram na América antes da mesma ser “descoberta”? O que seria de
alguém que nasceu em uma vila isolada no interior da Índia e nunca sequer viu
uma Bíblia a sua frente? Por aqueles dois atributos de Deus podemos pensar que
a salvação eterna encontraria um fator altamente decisivo em uma mera questão
geográfica? Um brasileiro católico ou evangélico ainda o seria se houvesse
nascido, vivido e morrido no interior do Afeganistão, ou da Índia, como
colocado anteriormente? Sabemos que Deus, em sua justiça, trata imparcialmente
todos os seus filhos, não fazendo acepção de pessoas (Deuteronômio, 10:17).
Como resolver então essa questão?
Um ponto interessante na salvação pela fé é o que se coloca
em Tiago, 2:19: “Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o
crêem, e estremecem”.
Por esses pensamentos já chegamos a uma conclusão, mas,
claro, há ainda que se considerar a palavra da Bíblia de forma mais abrangente.
Façamos isso.
Passagens utilizadas como justificativas por aqueles que
acreditam na salvação pela fé:
Romanos, 3:27-28 - Onde está logo a jactância? Foi
excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos pois
que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
Efésios, 2:8-9 - Porque pela graça sois salvos, por meio
da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que
ninguém se glorie.
Romanos, 10:9 - Porque, se com a tua boca confessares a
Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os
mortos, será salvo.
Romanos, 5:1 - Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz
com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.
Agora, passagens utilizadas como justificativas por aqueles
que acreditam na salvação pelas obras:
Romanos, 2:5-6 - Mas, segundo a tua dureza e teu coração
impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo
juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras;
Romanos, 2:3 - Pois não são justos diante de Deus os que só
ouvem a lei; mas serão justificados os que praticam a lei.
2 Coríntios, 5:10 - Porque é necessário que todos nós
sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o
que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal.
Tiago, 2:24 - Vedes então que é pelas obras que o homem
é justificado, e não somente pela fé.
(Diga-se de
passagem, Tiago, 2:14-26 é uma verdadeira aula sobre o tema, sendo o seu ponto
de vista corroborado por I Coríntios, 13:2. Vale a leitura!).
Pode-se ler ainda: Apocalipse, 20:12-13; Apocalipse, 2:23; II
Coríntios, 11:15.
Enfim, o que considerar??
Para esse caso, como todos os demais, melhor fazemos em nos ater ao que
disse Jesus Cristo:
Mateus, 16:27 - Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu
Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas
obras.
Como interpretar que a salvação não se dá exclusivamente por meio da fé
lendo Efésios, 2:8-9, por exemplo? Não há aqui alegorias ou margens para
segundas interpretações, explicando-se ainda a razão: “para que ninguém se
glorie”! Com certeza esse versículo se constitui na melhor passagem bíblica de
justificação da salvação pela fé. Igualmente, como interpretar que a salvação
não se dá por meio das obras lendo as palavras do próprio Cristo em Mateus,
16:27? Também aqui a colocação é clara de tal modo a não permitir segundas
interpretações!
Vê-se que pela Bíblia as pessoas poderão chegar a duas conclusões
diferentes. O que fazer então?
Bom, temos o bom senso a nos dizer o que foi colocado no início do
texto, não há como fugir disso; e ainda temos Jesus com sua declaração em
Mateus, 16:27! O que seria mais necessário ainda? O que seria preciso além da
razão, do bom senso e da palavra de Cristo?! Ainda que mil pessoas, por mais
nobres que sejam, digam algo, e Jesus (apenas ele) diga o oposto: fiquemos com
o Cristo. Mas ainda há dúvidas!? As remanescentes por certo perdem sua
razão de ser lendo-se essa passagem (novamente palavras de Jesus):
“Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com
ele, então se assentará no trono da sua glória; e diante dele serão reunidas
todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas
dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda. Então
dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí
por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque
tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era
forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me
visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. Então os justos lhe
perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com
sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e
te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E
responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um
destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes. Então
dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos,
para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; porque tive fome, e
não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; era forasteiro, e
não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não
me visitastes. Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com
fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te
servimos? Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o
deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim. E
irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.”
(Mateus 25:31-46)
Jesus diz que a vida eterna será apenas para os que têm fé, ou para
aqueles que ajudaram o seu próximo, sendo isso contado como uma ajuda a ele
mesmo? Na parábola do bom samaritano (Lucas, 10:25-37), contada por Jesus, quem
seria salvo, segundo ele: o sacerdote (homem de fé) ou o samaritano (homem de
obras, mesmo que de um povo anatematizado pelos judeus ortodoxos)? Pois essas
idéias excluem a importância da fé? Não, de forma alguma! O que há de maior
combustível ao ser humano que lhe provém forças para ser resignado perante os
desígnios de Deus, ser humilde e vivenciar a moral cristã, mesmo com relação
aos desconhecidos e até mesmo os inimigos? A resposta é simples: a fé. A fé e
toda a esperança que dela nasce e nos diz que, seguindo os ensinamentos do
Cristo, só teremos bons frutos a colher perante Deus.
“A caridade, sem a fé, não basta para manter entre os
homens uma ordem social capaz de os tornar felizes. Pudera ter dito que a
caridade é impossível sem a fé. Na verdade, impulsos generosos se vos
depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm; porém, essa caridade
austera, que só com abnegação se pratica, com um constante sacrifício de todo
interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa
carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Versículos citados nesse texto
Deuteronômio, 10:17 Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores,
o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem recebe
peitas;
Tiago, 2:14-26
Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver
obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus
e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em
paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o
corpo, que proveito há nisso? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em
si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem
as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Crês tu que Deus é
um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem. Mas queres saber, ó
homem insensato, que a fé sem as obras é inútil? Porventura não foi pelas obras
que nosso pai Abraão foi justificado quando ofereceu sobre o altar seu filho
Isaque? Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi
aperfeiçoada. E se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e isso
lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus. Vedes então que é
pelas obras que o homem é justificado, e não somente pela fé. E de igual modo
não foi a meretriz Raabe também justificada pelas obras, quando acolheu os
espias, e os fez sair por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o
espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.
I Coríntios, 13:2
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios
e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse
os montes, e não tivesse amor, nada seria.
Apocalipse, 20:12-13
E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se
uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados
pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar
entregou os mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que
neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras.
Apocalipse, 2:23
E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou
aquele que esquadrinha os rins e os corações; e darei a cada um de vós segundo
as suas obras.
II Coríntios, 11:15
Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em
ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.
Lucas, 10:25-37
E eis que se levantou certo doutor da lei e, para o experimentar,
disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Perguntou-lhe Jesus: Que
está escrito na lei? Como lês tu? Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus
de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o
teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.Tornou-lhe Jesus: Respondeste
bem; faze isso, e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a
Jesus: E quem é o meu próximo?Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de
Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e
espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. Casualmente, descia pelo
mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo. De igual modo também
um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo. Mas um samaritano, que
ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão; e
aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o
sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia
seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e
tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes
três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele.
Disse-lhe, pois, Jesus: Vai, e faze tu o mesmo.
www.saberespirita.com.br
– Conhecendo o Espiritismo sem preconceitos
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Como considerar o que dizem os espíritos se os mesmos se contradizem?
Essa crítica é
feita principalmente por evangélicos, católicos e ateus. Como a esmagadora
maioria das críticas deferidas ao Espiritismo, essa demonstra o desconhecimento
do autor da mesma com relação à doutrina; e ainda, nesse caso, simplesmente um
raciocínio de observação sobre a sua própria religião tiraria todo o mérito da
crítica. Temos a Bíblia como a referência para todos os católicos e
evangélicos; mas perguntemos: como existe hoje essa Bíblia que está ao alcance
de nossas mãos? Ela veio pronta dos céus ou foi formada depois de um estudo
seletivo de vários textos que existiam em vários lugares e que haviam sido
escritos por vários diferentes homens? Percebe-se que a segunda alternativa é a
verdadeira. Logo, como criticar a existência de posições diferentes nas
comunicações dos espíritos se a própria Bíblia também fora resultado de estudos
que decidiram quais livros eram corretos e quais deveriam ser considerados como
apócrifos? O próprio Apocalipse de João primeiramente não fez parte da Bíblia,
sendo aceito e inserido na mesma somente após certo tempo. Temos hoje
diferentes Igrejas utilizando diferentes Bíblias em seus corpos doutrinários.
Tornar o Espiritismo inválido pela discordância entre os espíritos seria, por
simples raciocínio análogo ou coerência, tornar também inválida a Bíblia.
Qualquer estudo
minimamente sério da doutrina espírita já revelará a advertência de que tudo
deve ser cuidadosamente analisado. A própria idéia da reencarnação passou por
isso, como atesta um trecho da Revista Espírita de fevereiro de 1862: “quando
nos foi revelado, ficamos surpresos, e o acolhemos com hesitação, com
desconfiança: nós o combatemos durante algum tempo, até que a evidência nos foi
demonstrada. Assim, esse dogma, nós o aceitamos e não inventamos, o que é muito
diferente”.
Os espíritos
existem nos mais diferentes graus de desenvolvimento intelectual e moral (pois
não são eles nada mais nada menos que seres humanos que viveram encarnados
entre nós?), daí nascerem discrepâncias entre as comunicações realizadas. Há os
sábios e os ignorantes, cabendo a nós, na natureza de cada comunicação,
discernir uns dos outros. No do livro Obras Póstumas, Kardec esclarece de forma
objetiva a metodologia utilizada por ele na codificação da doutrina: “apliquei
a essa nova ciência, como o fizera até então, o método da experimentação;
jamais ocasionei teorias pré-concebidas; observava atentamente, comparava,
deduzia as conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas, pela
dedução e o encadeamento lógico dos fatos, não admitindo uma explicação como
válida senão quando podia resolver todas as dificuldades da questão. Foi assim
que sempre procedi em meus trabalhos anteriores, desde a idade de 15 a 16 anos.
Um dos
primeiros resultados de minhas observações foi que os espíritos, não sendo
outros senão as almas dos homens, não tinham a soberana sabedoria, nem a
soberana ciência; que o seu saber estava limitado ao grau de seu adiantamento,
e que a sua opinião não tinha senão o valor de uma opinião pessoal. Essa
verdade, reconhecida desde o princípio, me preservou do grande escolho de crer
em sua infalibilidade, e me impediu de formular teorias prematuras sobre o
dizer de um só ou de alguns. (...)
Tais foram
as disposições com as quais empreendi, e sempre persegui os meus estudos
espíritas; observar, comparar e julgar, tal foi a regra constante que segui.”
Disso resulta
que todo princípio que não recebeu a consagração do controle da generalidade,
não pode ser considerado parte integrante da doutrina espírita, mas uma simples opinião isolada, da qual o Espiritismo não
pode assumir a responsabilidade. É a coletividade concordante da opinião dos
espíritos, passada, por outro lado, pelo critério da lógica, que faz a força da
doutrina espírita, e lhe assegura a perpetuidade.
www.saberespirita.com.br
– Conhecendo o Espiritismo sem
preconceitos
A infalibilidade da Bíblia
A Bíblia
não foi escrita por Deus, mas por homens. Vários homens! Tais homens puderam
sim, ser inspirados por Deus. Inspirados! No entanto, o homem tem a capacidade
de ceder livremente à inspiração divina ou misturá-la às suas paixões, crenças,
dúvidas e imperfeições; senão isso, de que forma explicar contradições, por
vezes banais - outras nem tanto - na Bíblia? Não poderia haver – e isso é
facilmente constatável - erros frutos de idéias ainda pouco desenvolvidas no
homem à época? Ou ainda, não poderia haver erros nas várias traduções já
feitas, uma vez que, por simples comparação, vemos que cada tradução usada por
diferentes igrejas, em certas passagens, coloca as palavras de modo a obter-se
uma “justificação” a uma crença particular da mesma, o que acaba não sendo
completamente “justificado” por outra tradução?
Vale
observar que a contextualização onde os versículos estão inseridos é bastante
importante, não sendo isso desconsiderado aqui, como poderá ser visto.
(O que
é colocado abaixo serve também como argumento àqueles que sempre
colocam
o Espiritismo como incoerente em si mesmo. Basta antes olhar para si e perceber
que a crítica pueril ou por vezes maldosa que fazem aplicaria-se a si mesmos se
feitas com o mesmo senso de puerilidade ou maldade).
-
Primordial erro: a afirmação da imperfeição de Deus e negação de sua
onisciência.
Gênesis,
6:6 - Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e
isso lhe pesou no coração.
Êxodo,
32:14 - Então o Senhor se arrependeu do mal que dissera que havia de
fazer ao seu povo.
I Samuel,
15:35 - Ora, Samuel nunca mais viu a Saul até o dia da sua morte, mas Samuel
teve dó de Saul. E o Senhor se arrependeu de haver posto a Saul rei
sobre Israel.
II Samuel,
24:16 - Ora, quando o anjo estendeu a mão sobre Jerusalém, para a destruir, o
Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição
entre o povo: Basta; retira agora a tua mão. E o anjo do Senhor estava junto à
eira de Araúna, o jebuseu.
Amós, 7:3
- Então o Senhor se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o Senhor.
Jonas,
3:10 - Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho, e Deus
se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez.
Vide
ainda: I Crônicas, 21:15; Amós, 7:3; Amós, 7:6.
Ora, sendo
Deus infinitamente perfeito em todos os seus atributos, não se concebe que Ele
poderia arrepender-se de algo uma vez sequer que fosse, já que possui a total
onisciência para saber das conseqüências de Suas ações, além de suprema
inteligência e justiça para realizar uma ação correta. O arrependimento só tem
lugar quando algo de errado é feito. Afirmar Deus capaz de cometer erros é
tirar-Lhe a Sua perfeição e, com isso, não mais considerá-lo Deus. Afirmar que
Deus fez algo com a melhor das intenções, mas o resultado não fora o que Ele esperava, é tirar-lhe a Sua onisciência e,
com isso, não mais considerá-lo Deus.
- Contradição:
salvação pela fé ou pelas obras?
Isso é alvo de
diferentes interpretações por diferentes igrejas e religiões, o que não deixa
de ser bem compreensível devido a diversos versículos. Clique e saiba mais.
- Contradição: o
que fizeram os ladrões? / Diálogo de Jesus com o ladrão e posteriormente com
Maria Madalena.
Mateus, 27: 38-44 -
Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à
esquerda. E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo:
Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo;
se és Filho de Deus, desce da cruz. De igual modo também os principais
sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: a outros salvou; a
si mesmo não pode salvar. Rei de Israel é ele; desça agora da cruz, e
creremos nele; confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque
disse: Sou Filho de Deus. O mesmo lhe lançaram em rosto também os
salteadores que com ele foram crucificados.
Marcos, 15: 27 e 32 -
Também com ele crucificaram dois salteadores, um à sua direita, e outro à sua
esquerda. (...) desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos
e creiamos. Também os que com ele foram crucificados o injuriavam.
Lucas, 23:39-43 - Então
um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: não és
tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro,
repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma
condenação? E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos
feitos merecem; mas este nenhummal fez. Então disse: Jesus, lembra-te de
mim, quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no paraíso.
Aqui Mateus e Marcos
dizem que os dois ladrões insultavam Jesus; já Lucas diz que apenas um deles o
insultava, sendo que o outro se pôs a seu lado (João nada menciona sobre os
ladrões dizerem algo na crucificação). Quem está certo? Lucas vai mais longe,
inserindo um diálogo de Jesus com esse ladrão: "em verdade te digo que
hoje estarás comigo no paraíso". Aqui surge outra contradição, vendo o que
o próprio Jesus disse a Maria Madalena TRÊS dias depois:
João, 20:17 -
Disse-lhe Jesus: deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas
vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e
vosso Deus. Necessariamente, ou João, 20:17 ou Lucas, 23:43 estão errados. A
questão é: trata-se de um mero erro sem más intenções devido à propagação oral
dos acontecimentos, ou de uma tentativa de justificação de um dogma em Lucas?
É simplesmente o não
ter medo de pensar que leva a conclusão que algum dos evangelistas está
necessariamente errado. Não há, claramente, a mínima possibilidade de todos
estarem certos ao mesmo tempo.
- Cegos de Jericó:
um ou dois? (1)
Mateus, 20:29-30 -
Saindo eles de Jericó, seguiu-o uma grande multidão; e eis que dois cegos,
sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo:
Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós.
Marcos, 10:46-47 - Depois
chegaram a Jericó. E, ao sair ele de Jericó com seus discípulos e uma grande
multidão, estava sentado junto do caminho um mendigo cego, Bartimeu
filho de Timeu. Este, quando ouviu que era Jesus, o nazareno, começou a clamar,
dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!
Lucas, 18:35-38 - Ora,
quando ele ia chegando a Jericó, estava um cego sentado junto do caminho,
mendigando. Este, pois, ouvindo passar a multidão, perguntou que era
aquilo. Disseram-lhe que Jesus, o nazareno, ia passando. Então ele se pôs a
clamar, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!
Aqui temos Mateus
dizendo que eram dois cegos em contradição com Marcos e Lucas que afirmam ser
apenas um.
A Bíblia é um livro de
grandiosa importância, mas de importante não conclue-se infalível. Infalível
apenas Deus o é! Qualquer ser humano, uma vez imperfeito, é passível de erro:
eu, você, Paulo, João, Lucas, Mateus, Kardec; não querendo dizer que isso seja
necessariamente fruto de más intenções, mas simplesmente de imperfeições,
pensamentos e idéias diferentes acerca de algo (ainda mais no caso da Bíblia,
onde muito do que está escrito o foi após uma divulgação oral dos fatos através
dos anos), lembrando ainda que as idéias evoluem, assim como a humanidade o faz
em ciência e moral. A razão, o raciocínio e o coração puro e livre de
preconceitos nos levam aonde devemos por certo ir.
(1) Muitos acharão
uma infantilidade o fato da observação do caso do(s) cego(s) de Jericó. Mas
quase a totalidade das críticas movidas contra a doutrina espírita são tão
pueris quanto essa. Os parênteses em itálico antes das citações explicam bem o
verdadeiro sentido da exposição desses versículos sobre o cego de Jericó neste
texto.
www.saberespirita.com.br – Conhecendo o Espiritismo
sem preconceitos Site Saber Espírita - 2005
Versículos citados
nesse texto
I Crônicas, 21:15
E Deus mandou um anjo
a Jerusalém para a destruir; e, estando ele prestes a destrui-la, o Senhor
olhou e se arrependeu daquele mal, e disse ao anjo destruidor: Basta; agora
retira a tua mão. E o anjo do Senhor estava junto à eira de Ornã, o jebuseu.
Amós, 7:3
Então o Senhor se
arrependeu disso. Não acontecerá, disse o Senhor.
Amós, 7:6
Também disso se
arrependeu o Senhor. Nem isso acontecerá, disse o Senhor Deus.
www.saberespirita.com.br
– Conhecendo o Espiritismo sem preconceitos
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)