INTRODUÇÃO
AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Livro
Primeiro
As
Causas Primárias
Capítulo
I
Deus
I.
Deus e o Infinito
II. Provas da Existência de Deus
III. Atributos da Divindade
IV. Panteísmo
II. Provas da Existência de Deus
III. Atributos da Divindade
IV. Panteísmo
II
- Provas da Existência de Deus - 4 a 9
Retomando
a pagina do mês anterior, percebemos que ao nos ater as leis da Natureza ela
própria prova a
ação de uma inteligência ordenadora.
"(...) não somente constantes, mas
concordantes e inteligíveis”. 2
"(...) A correlação das forças físicas nos mostra
a unidade de Deus, sob todas as formas transitórias de movimentos".2
Deus é uma força inteligente, universal e
invisível...
É sentindo-lhe a presença eterna que compreendemos
as palavras de Leibnitz: "(...) há metafísica, geometria e moral por toda parte",
bem como o velho aforismo de Platão, que podemos traduzir: "(...) Deus é o
geômetra que opera eternamente".
Nessas reflexões encontramos abertura,
aprofundamento às questões e respostas que seguem:
"(...) 7 - Poderíamos encontrar a causa
primária da formação das coisas nas propriedades íntimas da matéria?
__ Mas, então, qual seria a causa dessas
propriedades? É sempre necessária uma causa primária".
Comenta Allan Kardec:
"(...) Atribuir a formação primária das coisas
às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, pois essas
propriedades são em si mesmas um efeito, que deve ter uma causa".
"(...) 8 - Que pensar da opinião que atribui a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou seja, ao acaso?
__ Outro absurdo? Que homem de bom senso pode
considerar o acaso como um ser inteligente?
E, além disso, o que é o acaso?
Nada".
Acresce o Codificador:
"(...) A harmonia que regula as forças do
Universo revela combinações e fins determinados, e por isso mesmo um poder
inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso, seria uma falta de senso,
porque o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes. Um acaso
inteligente já não seria um acaso".
Acaso... Acontecimento fortuito, fato
imprevisto, casualidade sem direção, sem rumo, à toa, a esmo, sem reflexão,
impensadamente, inconsideradamente, talvez, por ventura, por acaso, improvisos
que não têm lugar na Criação.
"(...) Deus aparece-nos sob a idéia de um
Espírito permanente e residente no âmago das coisas. Deixa de ser o soberano a
governar das alturas celestes, para ser a lei invisível dos fenômenos. Não
habita um Paraíso povoado de anjos e de eleitos e sim a amplidão infinita,
repleta da sua presença, ubiqüidade imóvel, totalizada em cada ponto do Espaço,
em cada instante do tempo ou, por melhor dizer - eternamente infinita e
sobranceira a tempo, espaço e ordem de sucessão qualquer".
"(...)
A ordem universal reinante na Natureza, a inteligência revelada na construção
dos seres, a sabedoria espalhada em todo o conjunto, qual uma aurora luminosa
e, sobretudo, a universidade do plano geral regida pela harmoniosa lei da
perfectibilidade constante, apresenta-nos, já, agora, a "onipotência
divina" como "sustentáculo invisível" da Natureza, "lei
organizadora", "força essencial", da qual derivam todas as
forças físicas, como outras tantas manifestações particulares, suas.
Podemos, assim, encarar Deus como um pensamento
imanente, residente inatacável na essência mesma das coisas, sustentando e
organizando ele mesmo, as mais humildes criaturas, tanto quanto os mais vastos
sistemas solares, de vez que as leis da Natureza não mais seriam concebíveis
fora desse pensamento, antes são dele eterna expressão". (grifos mantidos)
"(...) para nós, deus não está fora do mundo,
nem a sua personalidade se confunde na ordem física das coisas. Ele é o
pensamento incognoscível, do qual as leis diretivas do mundo representam uma
forma de atividade".2
Sob tais reflexões, onde o acaso?
Bibliografia:
1.
KARDEC, Allan.O Livro dos Espíritos - 4 a 9
2.
FLAMMARION, Camille. Deus na Natureza - cap. V
Leda Marques Bighetti
Novembro / 2004
Novembro / 2004
Centro
Espírita Batuira
cebatuira@cebatuira.org.br
Rua Rodrigues Alves,588
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3247/76.
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