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domingo, 1 de janeiro de 2012

100 – O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO XI: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: O EGOÍSMO, ITEM 11

Emmanuel, o Guia Espiritual de Francisco Cândido Xavier, ao qual aprendemos a admirar, a respeitar e a amar, com quem muito aprendemos, e continuamos a aprender no estudo dos seus livros, assina esta mensagem.

Inicia-a afirmando que “O egoísmo, esta chaga da humanidade, deve desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral.”

Kardec também cita esse mal, juntamente, com o orgulho, como as duas maiores chagas, da humanidade, impedindo seu progresso moral.

O egoísmo, considerado por Emmanuel, como o “filho do orgulho” e o “monstro devorador de todas as inteligências”, porque as domina, direcionando- as para o mal, a dor e o sofrimento, “é a fonte de todas as misérias terrenas”, porque leva o homem a pensar somente em si, impedindo-o de fazer crescer o amor, inerente em si, no ser espiritual, em potencialidade a ser desenvolvida por sua vontade.

O egoísmo oprime, abafa esse desenvolvimento, e o homem continua cada vez mais centrado nos seus desejos, na sua prepotência, sem perceber as necessidades dos demais, inclusive dos que lhes partilham as experiências. Não consegue amar, nem ser amado.

Tendo o espiritismo, a tarefa de colaborar para o desenvolvimento moral da humanidade, o que elevará a Terra na hierarquia dos mundos, o egoísmo é o alvo, para o qual, os espíritas, principalmente, “devem dirigir suas armas, suas forças e sua coragem”, combatendo-o em si próprio.

As armas são a vontade, vinda da compreensão e da aceitação da necessidade de eliminá-lo de si, para que o amor possa se desenvolver.

As forças são o direcionamento das suas energias, das suas vibrações, da sua inteligência, da sua sensibilidade, no uso da vontade para os dois objetivos: desenvolver o amor e combater o egoísmo.

A coragem é a tenacidade, a bravura, a intrepidez, a firmeza de espírito, a determinação, necessárias para vencer-se a si mesmo.

Isso não se faz com facilidade, nem em pouco tempo, mas, uma vez iniciada a luta, no processo da mesma, surgem os estímulos adequados, nas pequeninas vitórias e na percepção do amparo espiritual.

Emmanuel afirma que a causa do cristianismo não ter ainda conseguido cumprir sua missão na Terra, está no egoísmo, na sua invasão nos corações humanos, no seu antagonismo à caridade, impedindo a ação dessa na mente e nos corações dos homens.

Cita como o exemplo de caridade, Jesus, e como exemplo do egoísmo, Pilatos, que não reconhecendo no acusado, nenhuma das acusações, tendo, pois a chance de libertá-lo, não o fez, lavou suas mãos, entregando à multidão, influenciada pelas autoridades religiosas de Israel, a decisão da condenação à morte na cruz.

E esclarece que cabe, agora, aos espíritas, a tarefa de combater o egoísmo, para fortalecer o Cristianismo, limpando todos os obstáculos que entravam a marcha libertadora dos homens.

Essa responsabilidade atual dos espíritas está nas palavras de Jesus: “Porque a todo aquele, a quem muito foi dado, muito será pedido, e ao que muito confiaram, mais contas lhe tomarão”. (Lucas, XII : 47e 48).

Assim, aos espíritas, no aceitarem a 3ª revelação, o espiritismo revelado pelos Espíritos, e codificado por Allan Kardec, pelos muitos esclarecimentos recebidos, tendo, por conseqüência, maiores e melhores condições de viverem os ensinos de Jesus, muito será pedido, mas, também, muito será dado aos que souberem aproveitar esses ensinamentos na sua melhoria e na do seus próximos.

A fé raciocinada, a “que pode enfrentar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade”, como escreveu Kardec, neste livro que estudamos, capítulo XIX, item 7, é a fé

Libertadora, que pode levar os espíritas a colaborarem na evolução moral da humanidade da Terra, se – há quase sempre um “se”, já disse um poeta, cujo nome me esqueci – esses espíritas cuidarem de combater os obstáculos desse progresso, a começar do egoísmo, primeiro em si mesmo.

Bibliografia:
“KARDEC, Allan -” O Evangelho Segundo o Espiritismo”

Leda de Almeida Rezende Ebner
Outubro / 2009

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