segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
106 – O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO XII: AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
ITENS
3 E 4: PAGAR O MAL COM O BEM
Iniciando seus
comentários sobre os textos evangélicos, nesse capítulo, Kardec escreve; “Se
o amor do próximo é o princípio da caridade, amar aos inimigos é a sua
aplicação sublime, porque essa virtude constitui uma das maiores vitórias
conquistada sobre o egoísmo e o orgulho.”
Assim
sendo, pode-se compreender o porquê da dificuldade dos homens, Espíritos em
evolução, em entender, aceitar e praticar esse preceito da lei divina.
Kardec
escreve baseado na realidade da situação espiritual do homem na Terra, que
preciso é analisar esse amor aos inimigos, de forma mais condizente com as possibilidades
atuais dos homens.
Diz
que Jesus, o mais perfeito Espírito reencarnado na Terra, sabendo do tamanho da
imperfeição humana, não pretendia que se amasse aos inimigos com a mesma
ternura que se tem por uma pessoa querida, visto que a ternura pressupõe
confiança total, que propicia um abrir-se, integralmente, ao outro, sem medo de
ser censurado, sem receio de expor-se como se é, porque confia no amor do outro
em relação a si próprio.
Sobre
essa base de confiança é que a simpatia, a amizade, a ternura estabelecem os
laços, crescendo nos relacionamentos diversos.
Como,
então, sentir alegria em encontrar um inimigo, como se fora um amigo?
Lembra
Kardec da lei física de assimilação e repulsão dos fluidos. Vivemos em um mundo
de ondas e vibrações, irradiando-as e absorvendo-as ou repelindo-as.
Assim,
as irradiações semelhantes se atraem e as diferentes se repelem.
“O pensamento
malévolo emite uma corrente fluídica que causa penosa impressão; o pensamento
benévolo envolve-nos num eflúvio agradável. Daí a diferença de sensações que se
experimenta quando da aproximação de um inimigo ou de um amigo. Amar aos
inimigos não pode, pois, significar que não se deve fazer nenhuma diferença entre
eles e seus amigos.”
Diz
Kardec que “amar aos inimigos é não ter ódio, nem
rancor, ou desejo de vingança. É perdoar-lhes sem segunda intenção e
incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à
reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. É alegrar-nos em lugar de
aborrecer-nos com o bem que os atinge. É estender-lhes a mão prestativa em caso
de necessidade. É abster-se, por atos e palavras, de tudo o que possa
prejudicá-los. É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem a intenção de
humilhá-los. Todo aquele que assim fizer, cumpre as condições do mandamento:
Amai os vossos inimigos.”
Nessas
explicações, vemos que para amar os inimigos não precisamos sentir vontade de
abraçá-los, como sentimos aos a quem amamos. Mas, penso que, se tentarmos pôr
em prática os sentimentos e atitudes do texto acima, vamos em um futuro – mais
ou menos mesmo distante - sentir por eles a mesma ternura, que hoje sentimos
pelos que mais amamos.
Kardec comenta também
ser mais difícil entender essa máxima para quem somente aceita uma vida, do
nascimento à morte. Para eles, seu inimigo é um mau caráter, que perturba seu
viver, merecendo tudo de ruim que possa acontecer. “Para que perdoar-lhe? Quero
mais que morra.” E assim por diante, considerando a morte o fim de tudo,
inclusive do seu inimigo.
Para
o espiritualista, e mais ainda para o espírita, tudo é diferente, uma vez que a
visão espiritual lhe mostra que há um longo passado, responsável pelo presente,
que por sua vez irá definir o futuro.
Compreendendo
ser a Terra um mundo para Espíritos imperfeitos e rebeldes, ele busca entender
as ações dos outros, tanto quanto deseja que os outros entendam as suas,
procurando dominar seus maus sentimentos em relação a eles.
Entendendo
que todos estamos em um processo evolutivo, cada qual cumprindo-o à sua
maneira, de acordo com as necessidades e uso do livre-arbítrio de cada um,
aproveitemos a existência atual e os momentos presentes para exercitar o
perdão, a compreensão, a benevolência, para com todos, inclusive, para com as
pessoas que sentem aversão por nós, não aceitando esse sentimento, mas
procurando transformá-lo em amizade, retribuindo o mal com o bem.
Analisando
tudo, sempre sob o ponto de vista da eternidade do Espírito imortal, aceitando
as dificuldades como obstáculos a serem enfrentados e vencidos, não nos
queixemos de quem nos faz o mal, visto que ele está, nesse momento, servindo,
sem o saber e querer, de instrumento para nosso aprendizado e progresso, ao
mesmo tempo em que está se prejudicando a si próprio, e irá receber através da
lei de causa e efeito, as conseqüências da sua maldade.
Imaginando-nos
no lugar do adversário, podemos perceber que, como ofendidos, estamos, talvez,
recebendo o que já fizemos, enquanto o outro está provocando novos sofrimentos
para si próprio. Por que queixarmo-nos, ou reagirmos da mesma forma, mantendo
um sentimento de animosidade?
Se
em lugar de lamentar as provas, agradecer a Deus por experimentá-las, “deve também agradecer a mão que lhe
oferece a ocasião de mostrar a sua paciência e a sua resignação. Esse
pensamento o dispõe, naturalmente, ao perdão. Ele sente, aliás, que quanto mais
generoso for, mais se engrandece aos próprios olhos e mais longe se encontra do
alcance dos dardos do seu inimigo.”
Adquirindo
o hábito de tudo analisar sob o ponto de vista da eternidade do Espírito, o
homem se coloca acima da humanidade material, no plano moral, tendo uma visão
muito maior e mais profunda da finalidade do viver na Terra, sabendo, com mais
facilidade, se dispor ao bem, ao amor, não mais considerando ninguém como seu
inimigo.
Bibliografia:
KARDEC, Allan - “O Evangelho Segundo o
Espiritismo”
Leda
de Almeida Rezende Ebner
Abril
/ 2010
Centro Espírita
Batuira
cebatuira@cebatuira.org.br
Rua Rodrigues Alves,588
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3247/76.
O CENTRO ESPÍRITA BATUIRA esclarece que permanece divulgando
os estudos elaborados pela Sra Leda de Almeida Rezende Ebner após o seu
desencarne, com a devida AUTORIZAÇÃO da família e por ter recebido a DOAÇÃO DE
DIREITOS AUTORIAIS, conforme registros em livros de Atas das reuniões de
diretoria deste Centro.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
O LIVRO DOS ESPIRITOS - Estudo 43
O Livro dos Espíritos
Livro
Primeiro
As
Causas Primárias
Capítulo
I
Deus
I. Deus e o Infinito
II. Provas da Existência de Deus
III. Atributos da Divindade
IV. Panteísmo
III
- Atributos da Divindade - 10 a 13
"(...) 10 - O homem pode compreender a
natureza íntima de Deus?
—Não. Falta-lhe para tanto um sentido.1
Conhecer
a natureza de Deus, pressuporia conhecer condições anteriores, espécie, índole,
caráter e nesse caso Allan Kardec teria perguntado na questão numero um quem e
não que, conforme o já estudado.
Estes
detalhes constitutivos, estruturais do ser, o homem nesse momento evolutivo,
não traz em si registros, não dispõe de conhecimentos que lhe permitam
penetrar, comparar, estabelecer sínteses racionais para explicar como Deus
surgiu,, do que é feito, questionamentos sem condições de serem aclaradas.
Situações mais próximas de nós, como por exemplo, a origem do homem organicamente falando, ainda giram no campo da especulação com teorias altamente aceitáveis e ainda assim, defrontando-se com correntes que se não rechaçam, questionam.
Como, envoltos no bom senso, poderíamos penetrar nesse entender claro da natureza de Deus?
No decorrer desses estudos, destacou-se que a idéia que o homem faz de Deus, é relativa ao grau intelectual do momento evolutivo dos povos sendo diferentes nas diversas raças e regiões que refletiam em si, segundo a idéia aceita, o grau espiritual desse povo, região ou raça.
Tal fato, identificando em todas as eras da Humanidade, seu estágio de desenvolvimento intelectual falam da idéia relativa que difere do absoluto único e que mostram exatamente ser impossível conceber, definir a personalidade divina.
"(...) Nosso Deus e um Deus ainda
desconhecido, qual o era para os Vedas e para os sábios do Areópago em Atenas.
A noção de alguns eminentes pais da Igreja cristã e de alguns esclarecidos
teólogos modernos, aproxima-se, mais que outras quaisquer, desse Deus
Desconhecido. Mas como compreendê-lo, quando nenhum Espírito criado, nem mesmo
os anjos (se é que existem) poderiam fazê-lo?".2
A
Doutrina Espírita atem-se à presença de uma Causa Inteligente que dá razão à
Vida dinâmica, envolvente, inalienável e permanente do Espírito. Este é o ser
inteligente, imortal no qual a presença Dele é força positiva, oferecendo
continuamente espaços para o crescimento e desabrochar desse Espírito. A
justiça se exerce, não no arbítrio das condenações, privilégios ou intercessões,
mas na misericórdia que sustenta a Vida sob ação das leis de Justiça, Amor e
Caridade.
"(...) 11 - Será um dia permitido ao homem
compreender o mistério da Divindade?
— Quando seu Espírito não estiver mais obscurecido
pela matéria, e pela sua perfeição tiver se aproximado dela, então a verá e compreenderá.
1
Comenta
Allan Kardec:
"(...) A inferioridade das faculdades do homem
não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da
Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições
lhe atribui; mas, à medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento
penetra melhor o fundo das coisas, e ele faz então a seu respeito, uma idéia
mais justa e mais conforme com a boa razão, embora sempre incompleta".
1
"(...) 12 - Se não podemos compreender a
natureza íntima de Deus, podemos ter uma idéia de algumas de suas perfeições?
—Sim, de algumas. O homem as compreende melhor, à
medida que se eleva sobre a matéria; ele as entrevê pelo pensamento".
1
Se
nesse momento não se consegue definir, descrever, circunscrever Deus por não
dispor de elementos para configurá-lo, tem, entretanto o homem condições para
imaginar como não pode ser e com as qualidades que deve possuir. Nesse sentido,
dá atributos, características qualitativas que lhe fornecem subsídios para
formar idéias sobre Seu caráter essencial.
"(...) Sem o conhecimento dos atributos de
Deus, impossível seria compreender-se a obra da criação".3
O
homem assim, atribui qualificações, condições propriedades, que numa escala de
valores permite-lhe distinguir, avaliar, imaginar dotes, dons, virtudes,
disposição moral, intelectual, aspectos sensíveis enfim que não podem ser
medidos. Usa para isso, vocábulos, expressões, superlativos que exprimem uma
qualidade na significação elevada ao mais alto grau.
Bibliografia:
1.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos - q. 10
2.
FLAMMARION , Camille. Deus na Natureza - cap. IV
3. KARDEC, Allan. A Gênese - cap. II – 8
Leda
Marques Bighetti
Janeiro / 2005
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
PALAVRAS DE VIDA ETERNA - ESTUDO 53
Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel
APRIMOREMOS
"Não extingais o Espírito." -
Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:19).
A
exortação apostólica não tem o significado de aniquilamento do Espírito uma vez
que esse depois de criado jamais poderá ser destruído. O versículo em questão
deve ser compreendido como um convite à renovação, à necessidade de ampliar os
valores espirituais.
Criado
simples e ignorante, mas tendo em si os germens de todos os desenvolvimentos
futuros, o Espírito realiza sua evolução, a pouco e pouco, no corpo e fora
dele, através de experiências intelecto morais com as quais realiza o
afloramento isto é, a atualização dos tesouros do Espírito.
Embora
já informados da nossa natureza espiritual, que pré-existe e transcende a vida
física, permanecemos na grande maioria distantes dessa realidade, sem o
espírito de serviço indispensável ao aprimoramento.
A
reencarnação por mais breve que seja tem objetivos elevados. Através dela são
oferecidas condições de renovação, de crescimento, de oportunidades de fazer
melhor aquilo que ontem foi negligenciado, de iniciar novas tarefas, de
desenvolver novos valores, etc.
Por
isso, devemos viver como seres espirituais que somos: suprir as nossas
necessidades do viver na matéria sem, no entanto, desprezar o Espírito, o ser
mais importante.
"Não
ajunteis tesouros na Terra onde a traça rói, a ferrugem corrompe e os ladrões
minam e roubam. Ajuntai tesouros no céu..." (Mateus, 6:19-21).
A
nossa busca não deve se restringir apenas aos valores materiais uma vez que
como Espírito temos outras necessidades.
Que
valores realmente importam? Aqueles que "conferem poder e prestígio
espirituais e proporcionam gozos superiores ao da matéria"3: a fé, a
sabedoria, a bondade, a tolerância, etc. que não se perdem jamais e onde quer
que estejamos os levamos conosco, pois são intransferíveis, inalienáveis, conquistas
do ser imortal.
Os
nossos esforços devem voltar-se para o trabalho da própria educação e da
prática do bem imprescindíveis ao desenvolvimento do Espírito.
O
evangelho do Cristo é convite permanente a nossa integração nesse trabalho renovador
e Emmanuel1, no mesmo propósito, reflete sobre a importância de estendermos os
valores espirituais onde quer que estejamos. Ressalta todos os benefícios que a
Humanidade usufrui hoje e que foram fruto do trabalho e perseverança daqueles
que nos antecederam nas lutas planetárias. Não importa que a nossa tarefa seja
humilde. Vale o serviço realizado, isto é, colocar-se por inteiro no ato em si,
uma vez que o que dá vida aos nossos atos é a inclusão do nosso potencial, do
nosso eu, envolvendo o outro em efeitos de esclarecimento e de consolo.
Empreguemos,
pois nossas faculdades de sentimento, pensamento e ação para fazer o melhor,
onde, quando, como e com quem estivermos.
"Humilde
réstia de luz que acendermos envolver-nos-á em seu clarão e a pequena semente
de fraternidade que venhamos a lançar no solo da vida abençoar-nos-á com os
seus frutos."1
Bibliografia.
1. Xavier, Francisco Cândido. "Palavras de
Vida Eterna: Aprimoremos". Ditado pelo Espírito Emmanuel. CEC. 17a ed. Uberaba,
MG. 1992.
2. Xavier, Francisco Cândido. "Pão Nosso:
Renovação Necessária". Ditado pelo Espírito Emmanuel. FEB. 23a ed. Rio de
Janeiro, RJ. 2003
3. Oliveira, Therezinha. "Na Luz do Evangelho:
Mais que o Alimento". Editora Allan Kardec. Campinas, SP. 2004.
Iracema Linhares Giorgini
Dezembro de 2005
Dezembro de 2005
Citações bíblicas:
Paulo.
(I TESSALONICENSES, 5).
19 Não extingais o Espírito;
(Mateus,
6).
19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a
ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
20 mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu
coração.
Centro
Espírita Batuira
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O LIVRO DOS MÉDIUNS - Estudo 43
SEGUNDA PARTE
DAS MANIFESTAÇÕES
ESPIRITAS
CAPITULO VII
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS
BICORPOREIDADE E TRANSFIGURAÇÃO
Estudo 43 - Itens 120 ao 124 - Transfiguração
A
Transfiguração consiste na modificação do aspecto de um corpo vivo,
excluindo-se a simples contração molecular que dá a fisionomia expressão
diferente, a ponto de tornar a pessoa quase irreconhecível. O fenômeno que
estudamos apóia-se no fato de que pode o Espírito operar transformações na
contextura do seu envoltório perispirítico e irradiando-se esse envoltório em
torno do corpo qual atmosfera fluídica, pode produzir na superfície mesma do
corpo, por um fenômeno análogo ao das aparições, modificações tais como,
apagar-se a imagem real mais ou menos completamente, sob a camada fluídica, e
assumir outra aparência; ou, então, vistos através da camada fluídica
modificada, os traços primitivos podem tomar outras expressões.
Assim
se operam as transfigurações, que refletem sempre qualidade e sentimentos
predominantes do Espírito. O fenômeno resulta, portanto, de uma transformação
fluídica; é uma espécie de aparição perispíritica, que se produz sobre o corpo
do encarnado e, algumas vezes, no momento da morte, em lugar de se produzir ao
longe, como nas aparições propriamente ditas. É nas propriedades do fluido
perispíritico que se encontra a explicação desse fenômeno.
Admite-se,
em princípio, que o Espírito pode dar ao seu perispírito todas as aparências;
que, por uma modificações das disposições moleculares, pode lhe dar a
visibilidade, a tangibilidade e em conseqüência a opacidade. Que o perispírito
de uma pessoa encarnada, fora do corpo pode passar pelas mesmas transformações
e que essa mudança de estado se realiza por meio da combinação dos fluidos.
Imaginemos
o perispírito de uma pessoa encarnada irradiando ao redor do corpo de maneira a
envolvê-lo como uma espécie de vapor; nesse estado ele pode sofrer as mesmas
modificações que o perispírito de um desencarnado. Se deixar de se
transparente, o corpo pode desaparecer, tornar-se invisível, como se estivesse
mergulhado num nevoeiro. Poderá mudar de aspecto, tornar-se mais opaco ou
brilhante, conforme a vontade ou o poder do Espírito, e outro Espírito,
combinando seu fluido com esse, pode substituir a aparência dessa pessoa, de
maneira que o corpo real desapareça coberto por um envoltório físico exterior
cuja aparência poderá variar como o Espírito quiser. Assim pode-se explicar o
estranho fenômeno - e raro, afirma Allan Kardec, - da transfiguração.
Exemplo
desse fenômeno podemos encontrar no item 122 do capítulo que estamos estudando.
No item 125 desse mesmo capítulo, o Codificador cita o estranho fenômeno dos
agêneres, explicando que por mais extraordinário que pareça à primeira vista,
não é mais sobrenatural do que outros e, remete os estudiosos à Revista
Espírita, edição de fevereiro de 1859, para aprofundamento do tema.
Em nosso
próximo estudo também abordaremos os agêneres.
BIBLIOGRAFIA
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo:
FEESP, 1989 - Cap VII - 2ª Parte
JORGE, Jorge - Antologia do Perispírito: 4. ed. Rio de
Janeiro: CELD, 1991 - Referências 430 a 451.
ZIMMERMANN, Zalmino - Perispírito: 1. ed. Campinas:
CEAK. 2000 - Cap II - Propriedades do Perispírito.
Tereza Cristina D'Alessandro
Fevereiro / 2005
Fevereiro / 2005
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