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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Motivação


Evanise M Zwirtes


“Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a ação; semeia a ação e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o caráter.” (Tihamer Toth)
   Observando a Natureza, notamos que nada é estático; tudo é movimento, apesar de o ser humano buscar a estabilidade permanente, criando necessidades baseadas no ter. Essa estabilidade, que no plano material, não é mais que uma das tantas manifestações da personalidade, construindo uma vida baseada na posse das coisas e pessoas, em detrimento do ser.
Poucas pessoas reconhecem que há necessidades mais transcendentes, que são básicas ao ser humano, que nada tem a ver com o ter ou a posse de bens materiais. São necessidades da alma, do espírito.
Entendemos que a motivação é um estado interno, que ativa um desejo de satisfazer uma necessidade; é o que provoca em nós a necessidade de realização. É um impulso que nos move a efetuar transformações em nossas vidas.
Portanto, motivação é ter um motivo para uma ação.
Objetivando realizar as transformações em nossas vidas, necessitamos atualizar nossas crenças em relação a hábitos, apegos, ressentimentos, críticas, medos, cobiças, ódios, apatias, fraquezas, indecisões etc. Para propormos uma modificação, é fundamental identificar o condicionamento negativo, o que nem sempre é fácil uma vez que o ego não gosta de ser questionado (os apegos são difíceis de serem retirados, para saudar um inimigo necessitamos humildade, para não criticar necessitamos tolerância etc.). Essa é a razão pela qual necessitamos exercitar a vontade, a disciplina, a perseverança, que são motivos que nos conduzem ao processo do autodomínio.
   A pessoa consciente reconhece seus erros, desenvolve novas estratégias, reorganiza seu plano de vida, tem definido o que deseja conquistar para sua alma.  Não se abala pelas tentativas malsucedidas; ao contrário, demonstra alegria pela oportunidade, no aqui e agora, de realizar-se.
   Motivar é mover, despertar o interesse ou o entusiasmo. Onde você se encontra? Movendo coisas ou determinado a transcendê-las?


Evanise M Zwirtes é Psicoterapeuta e Coordenadora do The
Spiritist Psychological Society, Londres – Uk


Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 8 Janeiro e Fevereiro 2010
The Spiritist Psychological Society 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Psicologia Profunda


Adenáuer Novaes

   A Psicologia Profunda é a Psicologia do Espírito, é aquela que o considera como principal paradigma de seus fundamentos. A realidade, e tudo que nela está disposto, existe para o Espírito. O Espírito não só nela vive e se movimenta como acondiciona e dela dispõe para sua evolução. A Psicologia do Espírito vem sendo modelada pelas escolas psicológicas fundamentadas no Inconsciente, recebendo a contribuição significativa do Espiritismo. Essa contribuição acontece na disseminação de princípios basilares, tais como: mediunidade, reencarnação, imortalidade e individualidade do Espírito etc. A principal consideração da Psicologia do Espírito é a existência do ser espiritual como individualidade em evolução, que se materializa no mundo, numa dimensão, pelo corpo físico, e noutra, pelo perispírito. Sua função é promover o saber a respeito do próprio Espírito, desconhecido de si mesmo, da ciência e da humanidade. É a psicologia que insere o olhar espiritual na análise da existência, da sociedade e da construção da realidade disposta ao ser humano.
É uma psicologia do ser no mundo, pois o insere como artífice da realidade, sendo esta a representação, não só de seu mundo interior como também lócus de compartilhamento com o outro. Com a Psicologia do Espírito, é possível entender, de forma ampla, os transtornos psíquicos como estados mentais do ser em evolução, sem estigmatizá-lo como doente ou como merecedor de sofrimento.
É possível compreender os estados mentais como traços da personalidade e da tentativa de o ser se movimentar nas dimensões existenciais do Universo. Qualquer pessoa pode se beneficiar dessa psicologia na medida em que se conscientize de sua imortalidade, que se considere um ser divino, representando a própria divindade criadora no mundo, busque realizar sua essência na vida em curso, atenda ao apelo interno de contribuir para evolução do outro e da sociedade da qual faz parte e priorize o amor como sentimento a ser construído em seu coração.

Adenáuer Novaes é Psicólogo Clínico, residente no Brasil. É um dos diretores da Fundação Lar Harmonia, Salvador-BA.


Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 6  Setembro e Outubro 2009  
The Spiritist Psychological Society

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Indivíduo e a Sociedade


Rodrigo Machado Tavares 

Joanna de Ângelis, em seu livro O Homem Integral (um dos livros da série psicológica, psicografado pelo querido irmão, o Professor Divaldo P. Franco) afirma que "o homem é um mamífero biossocial, construído para experiências e iniciativas constantes, renovadoras".  Portanto, pode-se afirmar que os indivíduos estão vivos para poderem interagir uns com os outros de forma positiva, isto é, de acordo com os ensinamentos de Jesus.
Apesar disso, o homem, indivíduo social que é, geralmente toma decisões as quais não estão baseadas na moral Divina (L. E., moral absoluta e imutável, a qual, muitas vezes, a moral dos homens na Terra não consegue vislumbrar). Em outras palavras, o homem, ao invés de agir em concordância com a Lei de Amor, passa, consciente, ou inconscientemente, a ser mais vulnerável, no qual as influências dos fatores externos (impostos pela sociedade) dominam o seu comportamento.
E, dessa forma, as experiências, que deveriam ser renovadoras, passam a gerar transtornos em todos os níveis de sua vida: pessoal, familiar e profissional.
    Concluindo, somente quando o indivíduo passar a buscar ser o Homem no Mundo e deixar de ser o homem do mundo (vide item 10 do Capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo), ter-se-á uma sociedade melhor, porque cada indivíduo será melhor.  E independentemente dos valores da sociedade na qual se vive, vale lembrar: "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém" (I Coríntios 6:12).

Rodrigo Machado Tavares é Engenheiro e pesquisador, residente em Londres.  Colabora com a Revista Reformador.

Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 5 Julho e Agosto 2009
The Spiritist Psychological Society 

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Arte de Viver


Evanise M Zwirtes

Viver é dádiva divina. Muitos pensadores do desenvolvimento humano vem nos orientando da necessidade de treinamento progressivo do caráter e do comportamento dos indivíduos, objetivando propiciar qualidade no viver.
Todavia, na sociedade contemporânea, observamos que, muitas são as pessoas portadoras de conflitos psicológicos e emocionais variados, deteriorando o seu nível de viver. Perguntamos qual a causa destes conflitos? Acreditamos que viver é escolher. Será que sabemos fazer escolhas que propiciam auto-realização, autopromoção da nossa individualidade? Sabemos o que nos torna feliz ou infeliz? Como lidamos com diferenças? Vivemos ou existimos?
Em verdade, temos sempre a possibilidade de escolha quando se trata do conteúdo e da natureza de nossa vida interior. Isto é, o que pensamos, sentimos e conseqüente-mente o que fazemos. Sob nosso controle interior estão as nossas opiniões, aspirações, desejos e as coisas que nos desagradam. Fora de nosso controle, estão coisas, como:
O que os outros pensam de nós; como as pessoas se comportam. Tentar controlar ou mudar o que não podemos gera aflição e angústia. Tentar assumir as questões de outros como se fossem nossas, torna a pessoa frustrada, ansiosa e com tendência para criticar os outros. As pessoas e as coisas são o que são e não o que desejamos que sejam nem o que parecem ser.
Sendo assim, o maior ideal humano deveria ser: harmonizar sua vontade com a natureza. Não escolhemos as circunstâncias externas de nossa vida, mas sempre podemos escolher a maneira como rea-gimos a elas. Quanto mais avaliamos nossas atitudes e trabalhamos nossa realidade interna (pensamentos e sentimentos), menos sujeitos estaremos aos impulsos emocionais reativos à realidade externa.
Felicidade e realização pessoal são conseqüências naturais de atitudes corretas, oriundas de escolhas acertadas.
A arte de viver é a arte de aprender a amar a Vida.

Evanise M Zwirtes é Psicoterapeuta e Coordenadora do The Spiritist Psy-chological Society em Londres.

Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II  N° 2  Janeiro e Fevereiro 2009
The Spiritist Psychological Society

A Arte de Viver


Evanise M Zwirtes





Viver é dádiva divina. Muitos pensadores do desenvolvimento humano vem nos orientando da necessidade de treinamento progressivo do caráter e do comportamento dos indivíduos, objetivando propiciar qualidade no viver.
Todavia, na sociedade contemporânea, observamos que, muitas são as pessoas portadoras de conflitos psicológicos e emocionais variados, deteriorando o seu nível de viver. Perguntamos qual a causa destes conflitos? Acreditamos que viver é escolher. Será que sabemos fazer escolhas que propiciam auto-realização, autopromoção da nossa individualidade? Sabemos o que nos torna feliz ou infeliz? Como lidamos com diferenças? Vivemos ou existimos?
Em verdade, temos sempre a possibilidade de escolha quando se trata do conteúdo e da natureza de nossa vida interior. Isto é, o que pensamos, sentimos e conseqüente-mente o que fazemos. Sob nosso controle interior estão as nossas opiniões, aspirações, desejos e as coisas que nos desagradam. Fora de nosso controle, estão coisas, como:
O que os outros pensam de nós; como as pessoas se comportam. Tentar controlar ou mudar o que não podemos gera aflição e angústia. Tentar assumir as questões de outros como se fossem nossas, torna a pessoa frustrada, ansiosa e com tendência para criticar os outros. As pessoas e as coisas são o que são e não o que desejamos que sejam nem o que parecem ser.
Sendo assim, o maior ideal humano deveria ser: harmonizar sua vontade com a natureza. Não escolhemos as circunstâncias externas de nossa vida, mas sempre podemos escolher a maneira como rea-gimos a elas. Quanto mais avaliamos nossas atitudes e trabalhamos nossa realidade interna (pensamentos e sentimentos), menos sujeitos estaremos aos impulsos emocionais reativos à realidade externa.
Felicidade e realização pessoal são conseqüências naturais de atitudes corretas, oriundas de escolhas acertadas.
A arte de viver é a arte de aprender a amar a Vida.

Evanise M Zwirtes é Psicoterapeuta e Coordenadora do The Spiritist Psy-chological Society em Londres.

Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II  N° 2  Janeiro e Fevereiro 2009
The Spiritist Psychological Society