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domingo, 17 de novembro de 2013

PROGRESSO OU RETROCESSO

JUVENTUDE

O JOVEM E SEUS PROBLEMAS


“Às vezes, fico pensando comigo mesmo se a Humanidade não está piorando, dia-a-dia.
A gente vê tanta maldade, tanta violência, tanta corrupção, que acaba desacreditando de tudo. Não parece que estamos partindo para um mundo melhor. O que vejo, hoje, é um mundo mais conturbado, pessoas inseguras, populações assustadas. Fico pensando se Jesus conseguiu seu objetivo”.
Analisando a história da Humanidade do ponto de vista de seu desenvolvimento moral, devemos considerar o progresso individual e o progresso coletivo. Coletivamente, tudo leva a crer que a humanidade vem progredindo moralmente ao longo tempo. Percebemos isso, por exemplo, no terreno das leis. As leis, hoje, são mais humanas que as do passado. Ao longo dos séculos, a sociedade veio percebendo que deveria tratar as pessoas com mais Humanidade.

Tanto assim que uma das maiores conquistas sociais alcançadas nos últimos tempos foi a Declaração dos Direitos Humanos (desde a Revolução Francesa, no final do século XVIII), hoje a bandeira de vários movimentos que se verificam em todo o mundo, e da própria Anistia Internacional, órgão da ONU – Organização das Nações Unidas. O homem já deu alguns passos importantes, desde a Idade Antiga. Por exemplo, no que diz respeito à guerra. As guerras, hoje, devem obedecer a leis específicas; no passado, os vitoriosos massacravam os vencidos, escravizavam os homens e matavam as mulheres e crianças. Atualmente, existem convenções internacionais que defendem o direito dos prisioneiros de guerra, que não podem ser maltratados ou torturados. Hoje já existe uma grande preocupação em relação à erradicação da pobreza e do analfabetismo, protege-se a natureza, há movimentos em todo o mundo que atuam em favor da criança, da mulher, dos idosos, das minorias e da paz.
Foi digna de nota a recente manifestação de pessoas, em todo o mundo, repudiando a invasão do Iraque, decretada pelo presidente norte-americano. Tudo isso, e muito mais, é indiscutivelmente sinais de grande avanço moral da Humanidade. Na sua obra “Uma Ética para Um Novo Milênio”, o Dalai Lama aborda muito bem este tema e aponta para uma perspectiva promissora para a Humanidade. É bem verdade que ainda existe maldade no mundo. Mas, em contrapartida, há cada vez mais uma enorme preocupação em erradicá-la, e o homem não só conseguiu vencer determinados problemas de ordem moral, porque ainda somos muito egoístas. Todos nós reconhecemos a necessidade de mudança, já somos conscientes de que o mundo pede paz e colaboração de todos, mas ainda nos achamos muito acomodados. Desse modo, o panorama geral sofre o impacto dessas disposições doentias que ainda persistem no mundo, onde o interesse individual continua prevalecendo contra o interesse da coletividade dentro de nossa própria casa. Tudo leva a crer que precisamos ser estimulados por dentro, em valores que tocam as fibras da alma.


“INFORMAÇÃO”:
REVISTA ESPÍRITA MENSAL
ANO XXXIV N° 401
FEVEREIRO 2010
Publicada pelo Grupo Espírita “Casa do Caminho” -
Redação:
Rua Souza Caldas, 343 - Fone: (11) 2764-5700
Correspondência:
Cx. Postal: 45.307 - Ag. Vl. Mariana/São Paulo (SP)


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Conselho Oportuno para formação dos pais na educação dos filhos – Parte III


ELUCIDAÇÕES DOUTRINÁRIAS
  • Deveres não são negociáveis!

A infância é o período em que os espíritos recém-encarnados, preparam-se para assumir os compromissos que assumiram perante as Leis da Vida, com o auxílio dos pais.

Quando a criança atingir sua maturidade, se não tiver sido educada na escola da disciplina e for capaz de ser responsável com suas obrigações, não terá com quem negociar as consequências de seus comportamentos.

Tanto as Leis da Vida como a nossa consciência não são passíveis de negociações. Nós sofremos as consequências de tudo o que fazemos e deixamos de fazer.

Portanto, quando o pequeno virar o prato de sopa para não tomá-lo, faça-o limpar a sujeira e deixe-o assumir as consequências de ter jogado a comida fora. Deixe-o sem comer e o acompanhe de perto. Não vai demorar para que a fome mostre a ele que sua escolha não foi inteligente. Ele perceberá que sempre lhe foram servidos alimentos cuidadosamente preparados, que nunca a mamãe lhe deu algo estragado para comer.

Depois de ele ter se desculpado por seu comportamento e pedir a gentileza de ser servido novamente, dê-lhe a sopa, e não alimentos que lhe sejam mais agradáveis ao paladar, como prêmio por ter se desculpado.

Isso seria descartar todo o esforço feito para que ele aprenda a comer de tudo e a valorizar e respeitar o que é colocado à mesa. Ele continuaria se comportando como um pequeno tirano.

É necessário que se explique à criança o porquê de cada coisa, de cada providência que for tomada em resposta à sua forma de agir. E é obrigação dos pais exigirem que os filhos cumpram seus deveres, que se resumem em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos1.

Todas as crianças, independente da sua fase de desenvolvimento, usam da sua inteligência e apreciam muito quando essa é respeitada. É preciso ter atitudes coerentes com o que se diz à criança, do contrário, perdemos a sua confiança.

Quando ela desdenhar a roupa que lhe for oferecida, pegue-a pelas mãos, leve-a até o tanque de lavar roupas, ensinando-a que aquela camiseta sem furos, limpa, passada e dobrada na gaveta cobra da mamãe e do papai muito tempo e trabalho. Ela não só aprenderá a lavar a roupa, mas que a vestimenta, cuja função é resguardar a dignidade do corpo e protegê-lo contra o frio, sempre lhe foi garantida através do esforço dos pais.

Há pais que afirmam que seus filhos não gostam da merenda que a escola oferece gratuitamente e, por isso, enviam bolinhos recheados e salgadinhos ao gosto dos pequenos.

Não é necessário discutir o que é mais saudável e nutritivo entre o pão com manteiga acompanhado do copo leite e o salgadinho. Mas, nessa história de atender às vontades da criança, o pai alimenta sem saber a vaidade dela e abre brecha para que os coleguinhas nutram por ela a inveja. O recreio perde o significado do momento em que devemos repor as energias do nosso organismo para continuarmos estudando. A hora do lanche passa a ser o momento em que ela se sobressai aos companheiros e “desfruta” a inveja dos colegas que não têm como comprar os tais bolinhos recheados.

Só espíritos adiantados resistiriam a oportunidades como essa de expressão do egoísmo e da vaidade. Possibilitar esse tipo de situação a espíritos como nós, é dar a arma ao bandido e querer que nada de ruim aconteça.

Se diante dos “nãos” que receber, a criança fizer birras, não nos agastemos. Ela só é um espírito que precisa de ajuda para amadurecer, tanto quanto nós mesmos.

Precisamos ter paciência para com ela, tanto quanto esperamos paciência daqueles que convivem com as nossas imperfeições.
Gritos são desnecessários. A segurança e a serenidade com que os assuntos mais graves devem ser tratados não dependem de ruído.2

Com firmeza e ternura, mostremos a ela o que está fazendo de errado. Se ainda assim não se sensibilizar, sendo necessária a reprimenda de um tapa, esse não deve ser dado porque recebemos a altivez da criança como uma provocação à nossa vaidade. O tapa, o puxão de orelha, ficar sem sobremesa, são práticas que não devem ser tomadas como atos de vingança.

Recobremos o equilíbrio antes de qualquer atitude, ou corremos grande risco de provocarmos a revolta e a desconfiança ao invés de despertar-lhe a consciência.

Não exponhamos as crianças ao veneno das novelas, programas televisivos e músicas que lhes excitem a violência, a sensualidade e a vileza. Nós encarnamos justamente para modificar esses sentimentos. Se temos dificuldade de estimular as suas virtudes, pelo menos não lhes estimulemos os vícios.

Não julguemos que domingos, feriados e momentos de cansaço sejam justificativas para não nos preocuparmos com a educação dos filhos. Paternidade é trabalho vinte e quatro horas para toda a encarnação.

Grandes oportunidades de renovação e estreitamento entre pais e filhos podem ser perdidas.

Com certeza, é uma exigência constante de renúncia.

Quantas vezes momentos agradáveis em família são interrompidos para que um mau comportamento possa ser educado? Que mãe e pai tem prazer em deixar o filho sem aquela sobremesa preparada especialmente para ele ou de acompanhá-lo até a escola e dizer à professora que ele copiou o trabalho do colega de classe?

Além do que, quando o filho fica sem sobremesa, os pais também ficam. Quando a criança está de recuperação escolar, os pais também estão, pois precisam ajudá-lo a restabelecer as suas notas.

Às vezes, sentimos vontade de relevar algumas atitudes das crianças para mantermos a “descontração” e a “tranqüilidade” do lar, para não criar confusão. Pura ilusão!

Não percamos a oportunidade de educá-los, é o que esperam de nós. Ser conivente com maus comportamentos assemelha-se ao ato de oferecer uma taça de sorvete a um doente da garganta, provocando maior irritação, ao invés de ministrar-lhe o remédio amargo que lhe sanaria as dores. Se não corrigirmos os maus pendores quando tivermos oportunidade, estaremos estimulando-os ainda mais.

Ser amigo dos filhos, amá-los, não é sempre lhes sorrir e agradar. São amigos, aqueles pais que levam com seriedade o compromisso de educação que assumiram, que se esforçam por educar-se, buscando o que oferecer ao filho. Ser amigo é dar aos espíritos que estão sob a nossa responsabilidade as condições necessárias para libertarem-se do egoísmo que tanto sofrimento impõe a todos nós.

Existe a possibilidade de que eles não reconheçam em nossas admoestações o respeito e o carinho que lhes devotamos e que façam escolhas bem diferentes daquelas que lhes aconselhamos fazer. Recordemos a misericórdia do Pai, que não obstante a nossa insistência no cultivo de velhos vícios, sem negociar suas Leis, sempre nos renova as oportunidades de aprimoramento.

Sejamos dignos da confiança daqueles por quem somos responsáveis não permitindo que sucumbam às mesmas faltas em que incorreram no passado.


Débora

1 Apostila do Seminário de Evangelização (1991/1992)
2 Jesus no Lar - Néio Lúcio psic. de Francisco C. Xavier - lição 30


Correio da Fraternidade
ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.


Presença de Luz


A BIBLIOTECA ESPÍRITA EM DESFILE

Morte em tenra idade? Que desgraça! Pensamos imediatamente.

Mas por quê esta aversão à morte?

Lendo o livro Presença de Luz, de autoria espiritual de Augusto Cezar, pela psicografia de Francisco C. Xavier, percebe-se que não há desgraça, mas a Sabedoria Divina a amparar-nos.

Se não estás firme neste conceito, lê o relato do caso do autor em questão, que se encontra nas entrelinhas das lições da referida obra.

Desencarnado na juventude – como resultado da vida plena de boas obras pôde contar com a Magnanimidade Divina que lhe permitiu o desencarne “prematuro” –, este Espírito encontrou no trabalho a continuação do seu progresso.

Com um linguajar simples e direto este livro descortina um mundo espiritual muito diverso daquele que acreditamos.

Longe de trazer o volume de informações das obras de André Luiz, a obra citada consegue pincelar, em cores vivas, as nuances do mundo espiritual e dar, ao público em geral, a possibilidade de sentir o amparo da Justiça Divina.

Lendo-a, teremos mais material para entender:

– A vida espiritual como a continuação na nossa história de evolução;

Que a vida, definitivamente, não acaba no túmulo;

O trabalho como determinante para o progresso;

Que as barreiras do túmulo não modificam ninguém, só nos desvencilham da vestimenta terrena;

Que a Lei do Progresso é a única determinante para todos, mas o modo como essa determinante nos afeta é escolha de cada um.

Editada há 25 anos é uma boa leitura para todos!


Daniel Lona


Correio da Fraternidade
ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita
Abril de 2009
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.