Ana
Cecília Rosa
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Para as
religiões e ética, a consciência se refere a um “senso interior do certo e do
errado quando de uma escolha moral”, que pode ser entendido como o sentido
moral. Na Bíblia a consciência se confunde com o coração. Jesus ao nos convidar
a “amar-nos uns aos outros” nos deixou a “regra áurea” do bom proceder e a
garantia de felicidade possível apenas com a conquista da “paz na consciência”.
O
Espiritismo, no livro dos Espíritos, nos traz a consciência como “um pensamento
íntimo”. Isto implica que a consciência seria a forma pela qual o indivíduo se
relacionaria com os outros. Por um outro lado, ao afirmar que “o homem traz em
sua consciência a lei de Deus”, o Espiritismo sugere que essa consciência é
preexistente ao homem encarnado, e, portanto, faculdade do espírito. Assim, o
móvel de todas as nossas ações é mediado pelo espírito onde as leis divinas se
assentam, conferindo responsabilidade a cada infração destas leis,
submetendo-nos irrevogavelmente a Lei de causa e efeito.
Mas, por
infinita misericórdia divina, a consciência, também, tem o papel de juiz de
nossos atos, fazendo-nos, em muitas situações, optarmos pelo bem; porque só a
“consciência tranqüila”, possível apenas a um espírito purificado por ações
nobilitantes, nos fará alçar à categoria dos espíritos perfeitos, condição de
felicidade plena.
Ana Cecília Rosa é Médica Pediátrica, residente no Brasil. É
membra do Instituto de Divulgação Espírita - Araras/SP.
Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 2 Janeiro e Fevereiro 2009
The Spiritist Psychological Society
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