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terça-feira, 31 de julho de 2012

O Trabalhador Incansável: Chico XAVIER


por: Renata S. Girodo de Souza

No dia 02 de Abril de 1910, em Pedro Leopoldo - MG nasceu Francisco Cândido Xavier, considerado um dos maiores médiuns da atualidade.
Seu contato inicial com a Doutrina Espírita ocorreu em 1927, com apenas 17 anos, quando psicografou pela primeira vez.
Conheceu o seu mentor espiritual Emmanuel, em 1931. Um ano depois, publicou o livro “Parnaso de Além-Túmulo”, Chico estudou somente até o primário, mas esse detalhe, não o impediu de psicografar centenas de livros, e também cartas dos desencarnados para os seus entes queridos.  Toda a renda das suas obras foi doada para editoras Espíritas, instituições de caridade, e outros projetos.
O médium viveu com o dinheiro da sua aposentadoria, sem reverter nenhum centavo da venda dos livros em benefício próprio, ou de seus familiares.
Se não tivesse desencarnado, completaria 112 anos, muitos deles dedicados a assistência ao próximo e o amor.
Até no momento de sua morte foi generoso e mostrou a sua elevação.
Segundo familiares e amigos, Chico, pediu para que Deus, o deixasse desencarnar em um dia que todos os brasileiros estivessem felizes, e o país em festa, para que não houvesse tristeza e comoção.
 Sua passagem para o mundo espiritual ocorreu na “Copa do Mundo de 2002”, data em que o Brasil conquistou o titulo de Pentacampeão mundial.
E como não poderia ser diferente, Chico deve estar trabalhando em prol do próximo, e iluminando uma esfera superior.
Termino esse texto, com frases do próprio Chico:
“A única coisa que espero depois da minha desencarnação, é a possibilidade de poder continuar trabalhando.”. Chico Xavier.
“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o sol...”. Chico Xavier.

JORNAL VERDADE  E  VIDA
ADDE - ASSOCIAÇÃO DE DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA E SPIRITA 
 ANO 02 - NÚMERO 04 - ABRIL/ MAIO 2012
Este jornal é uma publicação da ADDE - Associação de Divulgação da Doutrina Espírita
(CNPJ 08.195.888/0001-77) - para a região de São José do Rio Preto/SP.
Os textos assinados são de responsabilidade de seus autores.
Coord. Editorial: Rafael Bernardo - contato@rafabernardo.com.br
Diagramação: Junior Pinheiro - jrpinheironanet@yahoo.com.br
Jornalista Resp: Renata S. Girodo de Souza - renatagirodo@ig.com.br - MTB 67369/SP
Receba o jornal em sua Casa Espírita cadastrando-se no site ou por meio do e-mail: verdadeevida@adde.com.br
Tiragem: 5.000 exemplares
Distribuição Gratuita

sábado, 26 de maio de 2012

UM FATO INSÓLITO (*)


Cezar Carneiro de Souza
Certo domingo, 1.º de abril de 1973, nos encontrávamos junto a Chico Xavier, numa fazenda próxima à cidade de Araguari.
A sede da fazenda, uma casa das mais antigas, construção rústica, sem forro, ficando à mostra um telhado muito velho, o assoalho de madeira e, embaixo, o porão. Tudo muito antigo. Naquela casa penetrava ar em abundância trazendo o perfume das flores do campo. Pelas janelas e portas, entravam os raios de sol, dando ao local luz agradável, simples e muito aconchegante.
O motivo daquele encontro é que ali seria oferecido pelos queridos confrades um almoço fraterno em comemoração à solenidade, que acontecera na noite anterior, de entrega do título de Cidadão Honorário de Araguari a Chico Xavier, outorgado pela Câmara dos Vereadores daquela promissora cidade triangulina.
No entanto o que queremos registrar é o fato que ouvíramos, perplexos, de Chico Xavier em conversa com José Martins Peralva, conhecido escritor espírita, há pouco desencarnado.
— Chico, li o livro do autor oriental que você me recomendou.
Um fato me intrigou bastante, pois um personagem da história morre e outro espírito é ligado ao seu corpo e passa a viver aqui na Terra, enquanto que o espírito do que morreu se desliga e vai para a Espiritualidade.
Isso é uma troca de espíritos que contradiz a Doutrina Espírita. Em “O Livro dos Espíritos” não encontramos tal afirmação. E aí, Chico, como ficamos?
O lúcido médium, calmo e com a segurança de quem sabe o que fala, disse:
— Não, Peralva. O fato não contradiz os ensinamentos da nossa Doutrina. Não há contradição naquele relato contido no livro do autor do Oriente.
— Acho impossível que uma pessoa venha a desencarnar e um outro espírito seja ligado ao corpo morto, a este reanime e passe a viver entre nós. Como pode ser isso? – argumentou o autor do livro “Estudando a Mediunidade” (FEB).
Chico, após ouvi-lo com atenção, enfatizou:
— Olhe, gente, vou dizer a vocês:
existem revelações da Espiritualidade Superior que surgiram no Oriente  e que, por enquanto, não podem ser transmitidas para o Ocidente, nem mesmo por Kardec. Não se assustem, mas é isso mesmo. As coisas, às vezes, parecem ser impossíveis. Por exemplo: eu chego aqui, a esta fazenda, que é bem rústica e antiga, para ver se se pode instalar energia elétrica. Com meus poucos conhecimentos, eu observo e digo que é impossível pôr eletricidade.
Porém vem um engenheiro, faz um estudo e diz: — É possível, sim. Nesta casa pode, pôr eletricidade. E põe!!!
Todos nós ficamos impressionados com o que ouvimos de Chico.
Após aquele diálogo, alguém comentou:
— Chico, se isso é possível, para que haja troca de espíritos e não haja rejeição, é necessário que sejam almas irmãs e se afinem em sintonia quase perfeita, não é?
Chico, num aceno com a cabeça, pareceu concordar e encerrou o assunto.
De retorno a Uberaba, encontrei-me com um amigo e culto escritor espírita. Narrei-lhe o fato e ouvi dele que há muito, Chico lhe falara dessa história, dizendo-lhe, ainda, conhecer uma pessoa numa cidade do interior de Minas Gerais, que era alguém protagonista de tal acontecimento tão insólito.
Encerrando mais um caso com nosso sábio e querido Chico Xavier, lembramo-nos da fala de Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, questão n.º 19, que diz: “Quanto mais é dado ao homem penetrar nesses mistérios, mais cresce sua admiração pelo poder e sabedoria do Criador...”
*Caso inédito do autor do livro “Chico Xavier, Lembranças de grandes lições”. (IDE – Instituto de Difusão Espírita – Araras, SP), Cezar Carneiro de Souza
(Extraído de “A Flama Espírita”, Novembro-Dezembro/2008)

JORNAL DA MEDIUNIDADE
LIVRARIA ESPÍRITA EDIÇÕES “PEDRO E PAULO”
UBERABA-MG – INFORMATIVO MAIO/JUNHO – ANO 2009 – N.º 17
Jornalista Responsável: Juvan de Souza Neto
Endereço p/ correspondência:
Av. Elias Cruvinel, 1200 - B. Boa Vista -
38070-100 - Uberaba-MG
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

quinta-feira, 24 de maio de 2012

FALAR SOBRE CHICO XAVIER


Thiago Silva Baccelli
De “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo XVII – “Sede perfeitos”, item 3: “O homem de bem”:
“... O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade...”.
Falar sobre Chico Xavier é comentar sobre um legítimo apóstolo de Jesus Cristo...
Um autêntico missionário que renunciou aos caprichos de ordem pessoal, para tornar-se humilde servo do Senhor, dentro da seara espírita.
No entanto Chico jamais deixou de respeitar as pessoas dos mais diferentes credos, tratando a todos como irmãos.
Um ser humano que fez da mediunidade uma lição de vida, distribuindo amor ao próximo com extraordinária abnegação.
Um amigo incondicional de todo àquele que necessitasse de amparo, material e/ou moral.
Um espírito alegre, de hábitos simples porém muitíssimo disciplinado e determinado ao trabalho.
Grande irmão, que debalde se tenha defrontado com inúmeras adversidades no caminho, desde os primeiros anos de sua infância, jamais se permitiu escorar na revolta ou na indiferença!
Extremamente fiel a Jesus, não titubeou em grafar a palavra AMOR em seu próprio coração, exercendo o sublime sentimento com ternura e devotamento.
Mesmo que cultivasse o hábito de se apequenar, comparando-se a pequeninas ramas de vegetais e a microscópicos animais, para nós, Chico é referência de caráter nobre, de homem de bem!
Na prática da Caridade, labutou com esmero, sendo o conjunto total de seus biógrafos capazes apenas de expor um pálido reflexo de sua Obra.
Afinal, o que mais não deve ter feito este exemplo de virtude, quando encarnado na Terra?
Quantos, por exemplo, pratos de sopa, fatias de pão, quantias amoedadas, cobertas, cestas-básicas e enxovais não foram por ele endereçados aos filhos do Calvário?...
Quantas mães e pais aflitos não encontraram lenitivo ante a sua presença, recebendo palavra esclarecedora e fraterna?
Quantos desencarnados não receberam a oportunidade de se mostrarem novamente vivos aos seus familiares e amigos, através de inúmeras cartas consoladoras, repletas de esperança quanto ao reencontro no porvir?
Como também, quantos ensinamentos a Espiritualidade Amiga não legou à Humanidade, através do seu lápis iluminado?
Livros a mancheias ele recebeu, em parceria mediúnica com elevadas entidades espirituais, retirando mais uma ponta do véu de ignorância e preconceito que obstrui a visão espiritual do homem.
Quantas instituições de caridade não foram erguidas, especialmente no Brasil, e quantas outras ainda não se erguerão em toda a Terra, inspiradas no seu exemplo de homem de bem?
Falar, pois, sobre Chico Xavier é, sobretudo, versar sobre a Fé e o Amor Divino, que envolvem a tudo e a todos, nos caminhos da evolução!

JORNAL DA MEDIUNIDADE
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